Handebol

Após espera de 10 horas, adolescentes driblam segurança e tietam goleira

UOL
Adolescente fura bloqueio da segurança e abraça Mayssa, goleira da seleção feminina de handebol imagem: UOL

Eduardo Ohata

Do UOL, no Rio de Janeiro

Um grupo de três meninas invadiu a área de imprensa da Arena do Futuro, após a vitória da seleção feminina de handebol contra a Romênia, para tietar a goleira Mayssa, um dos destaques do segundo triunfo do Brasil na Olimpíada. Enquanto conversava com jornalistas sobre a partida e as pretensões do time de Morten Soubak nos Jogos do Rio de Janeiro, a atleta foi surpreendida pelo assédio do trio, que driblou a organização e chegou à zona mista.

Acompanhada por duas amigas, Mariana Francisco Santos, de 17 anos, aguardou durante dez horas para encontrar e abraçar Mayssa, um dos destaques da vitória contra a Romênia.

"Estávamos desde as 9 horas da manhã esperando para falar com ela. A Mayssa é uma referência para quem joga", contou. "Minha amiga Helen é goleira e se inspira nela", completou.

As três jovens aproveitaram uma brecha da organização para ir de encontro à jogadora. Quando estavam prestes a encontrar Mayssa, foram impedidas por soldados da Força Nacional de permanecer na zona mista e chegaram a chorar. A reação comoveu a goleira, que pediu para os seguranças liberarem a entrada das garotas.

"Descemos a escada [que dá acesso à zona mista] porque não havia interferência ou alguém para dizer se podíamos entrar ou não", afirmou Mariana.

Mariana, Helen e Rafaela, a terceira adolescente a participar da saga para encontrar Mayssa, treinam handebol na Vila Olímpica da Penha, no Rio.

Consultada pela reportagem do UOL Esporte, uma voluntária confirmou que a presença de torcedores na área destinada à imprensa é proibida pelo comitê olímpico. 

Topo