Rio-2016 reduz segurança e cardápio para resolver problemas na Olimpíada
Rodrigo MattosDo UOL, no Rio de Janeiro
O Comitê Rio-2016 decidiu adotar medidas de urgência para resolver os problemas de filas e abastecimento de comida na Olimpíada. Foram reduzidas medidas de segurança e nem todas as pessoas têm que passar por raio-x e a oferta de alimentos quentes, além de forças-tarefas logísticas. Houve de fato uma diminuição significativa das questões, embora ainda existam pendências em algumas sedes.
No caso das filas, o Parque Olímpico teve uma manhã com acesso mais tranquilo para os espectadores após até duas horas de espera no primeiro dia da Olimpíada. Segundo o comitê, na maioria dos pontos não há filas ou são pequenas.
"O esquema principal é ter uma experiência boa do público. Às vezes, o funcionário prefere fazer o sistema funcionar mais rápido para não deixar as pessoas na fila. Pode não passar pelo raio-x, mas estão sendo tomadas medidas de segurança", contou o diretor de comunicação do Rio-2016, Mario Andrada.
Em relação à alimentação, o Comitê Rio-2016 montou uma força-tarefa de logística com 100 funcionários dos Correios para abastecer as instalações olímpicas. Assim, os concessionários (lojas credenciadas pelo comitê) ficaram encarregadas só de fazer a comida. Mas foi necessário também reduzir os alimentos do cardápio.
"Foram 12 medidas. Tivemos de reduzir essa disponibilidade de comidas quentes que tinham que ser produzidas nos fornos e demoravam mais tempo", informou Andrada.
A reportagem do UOL, no entanto, ainda constatou problemas de abastecimento no Maracanãzinho, onde ocorrem as partidas de vôlei e bares tiveram de ser fechados, e principalmente em Deodoro. Por lá, havia falta de água e de comida em certos pontos. O Comitê reconheceu que havia uma questão em Deodoro.
"Mas resolvermos 90% ou 95% dos problemas. Esse era nosso objetivo neste dia depois de ontem", afirmou Andrada.