Mais nova da seleção, Gabi vira "criança" na vila e sonha em tietar Nadal

Leandro Carneiro
Do UOL, em São Paulo
Divulgação / FIVB
Gabi tem entrado para ajudar no passe do Brasil

Gabi tinha apenas 14 anos quando o Brasil foi campeão pela primeira vez dos Jogos Olímpicos, em 2008, em Pequim. Agora, ela é uma das principais esperanças para o futuro da equipe. Com só 22 anos, a ponteira é a mais jovem jogadora do time brasileiro na Olimpíada. E tem se comportado como uma criança em um parque de diversões na Vila Olímpica.

A "culpa" disso é da paixão de Gabi por tênis. A jogadora quer tietar as principais estrelas durante os Jogos, como Nadal e Djokovic. Ela até teve uma oportunidade, mas ficou sem graça.

“Hoje, eu encontrei o Andy Murray, eu amo tênis, queria encontrar a Serena Williams, o Rafael Nadal, o Djokovic, não encontrei ainda. Por acaso, encontrei o Murray, só que não consegui tirar foto porque fiquei um pouco sem graça, ele estava mexendo no telefone e não quis incomodar. Próxima oportunidade, vou tirar com certeza”, falou ao UOL Esporte.

A paixão de Gabi por esporte não para apenas no tênis e no vôlei. A ponteira diz que exibe talento também quando o assunto é futebol.

“Sempre fui apaixonada por esporte, futebol sempre foi grande paixão. Nunca joguei profissionalmente, mas joguei bastante na escola. Não acompanho tanto hoje em dia, mas gosto de pegar bola com o pé, fazer embaixadinha, a Sheilla também gosta. É um recurso que ajuda bastante no vôlei, tem me ajudado bastante”, completou.

Apesar da pouca idade, Gabi tem um papel muito importante na equipe de José Roberto Guimarães. Ponteira de origem, ela se tornou a reserva imediata de Sheilla na posição de oposta. Quando ela entra em quadra, mesmo nesta posição, a jogadora libera Fernanda Garay da recepção dos saques.

Sem jogar como titular em nenhum dos sets, Gabi saiu de quadra com a mesma quantidade de pontos da titular como oposta no ataque. Cinco para ela e para Sheilla.