A vitória de Sergio Diaz e Nivaldo Gonzalez sobre Pedro Solberg e Evandro surpreendeu a torcida brasileira. Os cubanos, porém, mesmo comemorando muito, não aceitam a incredulidade de todos com a vitória. “Eu reconheço que a vitória podia pender para os dois times, mas também posso dizer que estivemos perto de vencer em dois sets”, afirmou Diaz, o mais experiente da dupla.

Ele contou que houve uma preparação especial, desde o sorteio dos grupos, dia 27 de julho. “Treinamos muito para diminuir os efeitos do serviço de Evandro. E também era necessário melhorar nosso bloqueio”, explicou.

Nivaldo lembra que as duas duplas se enfrentaram no Mundial da Holanda. “Perdemos em três sets, ficamos em nono e eles em terceiro. Foi uma partida que nos mostrou que podíamos melhorar e chegar longe. Essa vitória foi um passo muito importante para chegarmos à classificação para a segunda fase”.

Eles estão juntos há três anos, desde que o treinador da seleção cubana resolveu que Sergio deveria separar-se de Karel Peña. O primeiro bom resultado foi o bronze no Pan de Toronto.

Os cubanos, por questão financeira, não participam das competições do circuito mundial. Atuam apenas na área da Norceca – América do Norte, Central e Caribe. E com sucesso, o que não impede de serem desconhecidos em nível mundial.

Para o próximo ciclo olímpico, há a esperança de maior inserção no circuito mundial. E evitar surpresa como a desclassificação da dupla feminina Lianma e Leila, prata no Pan de Toronto e eliminada pela Costa Rica no Pré-Olimpico da Norceca.