A seleção feminina entrou na sua estreia no Maracanãzinho e percebeu que a Olimpíada de 2016 seria diferente. Ginásio lotado e um apoio a todo instante do público que não parava de gritar. Foi essa situação que fez com que as jogadoras pensassem numa forma de agradecer a torcida. E quando a última bola caiu em quadra, elas criaram o “trenzinho”.

Uma atrás da outra, as jogadoras fizeram o percurso ao redor de toda a quadra para agradecer os torcedores. Essa foi a forma que as atletas acharam para “trocar energia” com o público e agradecer o apoio.

“Foi ideia maravilhosa, não sei de quem foi a ideia. Super importante, vão continuar fazendo isso, muito importante. Torcida vem com a gente, passar essa energia e trazer eles com a gente”, falou Gabi na saída de quadra.

“Foi uma ideia bacana que meninas tiveram. Viu festa que estão fazendo para a gente. Queríamos retribuir esse carinho, não dava para atender todo mundo. Então, dando voltinha deu para passar um pouco dessa energia. Coisa bem gostosa”, completou Natália.

Já Dani Lins revelou quem foi a idealizadora da ideia. "Foi a Sheillinha que falou vamos fazer trenzinho para falar com a galera. Todo mundo tira foto. Foi bonito, foi legal", disse.

“Não sei porque. A gente queria agradecer. Ver ginásio lotado deve ter emocionado todo mundo e a gente queria agradecer. Foi uma maneira que encontrou”, complementou.

O apoio da torcida foi um dos pontos destacados pelo treinador Zé Roberto também. Para ele, o público pode ter papel fundamental na vitória, mas também nos momentos difíceis.

Essa situação foi vista em quadra na vitória por 3 a 0 contra Camarões. As africanas colaram no placar no segundo set e Zé Roberto pediu tempo. Nesta hora, o ginásio começou a ecoar o grito de Brasil e o time fechou a parcial.

Emoção na abertura

E um tema que foi consenso entre todas as jogadoras foi a beleza da abertura. Algumas delas chegaram a chorar.

“Até chorei. Sou muito fã do Guga, comecei a chorar quando ele entrou. A gente viu Dentro do mezanino na vila. É de arrepiar”, disse Natália.

“Com certeza (chorei) em alguns momentos, foi lindo, Brasil está de parabéns, emocionante. Não pode estar lá, mas assistiu”, complementou Fabiola.