Vôlei de praia

FIVB socorre Rio-2016 na decoração da arena olímpica do vôlei de praia

Vinicius Konchinski/UOL
Operários trabalham na Arena de Vôlei de Praia dias antes da Rio-2016 imagem: Vinicius Konchinski/UOL

A Federação Internacional de Vôlei (FIVB) investiu recursos de última hora na contratação de uma empresa para auxiliar o Comitê Rio-2016 a decorar da Arena de Copacabana, onde acontecerão as partidas do vôlei de praia nos Jogos Olímpicos a partir deste sábado (06). Na sexta-feira (05), funcionários cuidavam da pintura de contêineres posicionados atrás da quadra para apoio operacional.

A entidade tomou a decisão ao perceber que o embelezamento da instalação não seria finalizado a tempo. O problema aconteceu em diversos locais de competição, já que a chegada do material decorativo com as cores dos Jogos vem da China, e de navio, por necessidade de contenção de gastos do Comitê. A conta ainda não foi fechada.

O risco de expor às câmeras de televisão uma arena com trechos mal acabados em um evento cuja audiência é estimada em 3 bilhões de espectadores levou a federação a oferecer ajuda financeira à organização (veja nas fotos acima a diferença entre a decoração no início da semana e na sexta-feira). As cores verde, azul, amarelo e vermelho esconderão a estrutura.

"Ajudamos o Comitê. Investimos dinheiro. É um produto nosso. Temos de mostrá-lo ao mundo. Suprimos algumas dificuldades financeiras aqui e ali. Nossa flexibilidade é maior, pois eles estão envolvidos em muitos serviços. Ajudamos e continuaremos a ajudá-los. Estamos aqui para servir, não para sermos servidos", afirmou o diretor-geral da FIVB, Fabio Azevedo, ao jornal "Lance".

Em relação à montagem das arquibancadas, que era outro ponto de atenção da entidade, a avaliação dos últimos dias foi positiva. Sob responsabilidade do Comitê, a arena foi o último palco de competições a ficar definitivamente pronto. As obras sofreram atraso, em partes devido à falta de licença de instalação. Por economia de custos, a finalização ficou para a última hora.

"Há problemas e o país está em dificuldades, mas o espírito olímpico supera tudo. O mais importante para nós é o field of play (campo de competição), além de mostrar ao público a beleza do vôlei de praia. Queremos engajar nossos fãs como nunca. Estamos fazendo um trabalho brilhante. Investimos em apresentação, entretenimento e em explicar ao público o que está acontecendo na arena, e quais são os feitos históricos dos atletas", disse o dirigente.

O Brasil estreia no vôlei de praia já neste sábado, dia em que duas duplas verde e amarelas entrarão em ação. Às 11h, Alison e Bruno Schmidt encaram os canadenses Josh Binstock e Sam Schachter, pelo Grupo A. Já às 15h, Ágatha e Bárbara Seixas enfrentam as tchecas Slukova e Hermannova, pelo Grupo B.

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