O Brasil terá dois representantes na final dos 100m peito. Neste sábado (6), Felipe França e João Gomes Júnior fizeram os 6º e 7º melhores tempos gerais e garantiram vagas na decisão. Após bater o recorde mundial na eliminatória, o britânico Adam Peaty voltou a ser o mais rápido das baterias.

O primeiro a cair na água foi João Gomes. Brasileiro mais bem ranqueado antes da Rio-2016, ele teve problemas na virada e terminou sua bateria na 3ª posição, com o tempo de 59,40. A marca foi melhor do que a feita por ele pela manhã (59s46) e suficiente para colocá-lo na final.

"Por um lado ajuda (o apoio da torcida), mas as pessoas também precisam entender que é preciso fazer um pouco de silêncio no momento de largada, que é uma hora de mais concentração", afirmou João Gomes. Antes de sua prova, o locutor precisou pedir silêncio ao público, que fazia barulho para apoiar o brasileiro.

Depois de Gomes, foi a vez de Felipe França cair na água. Com uma saída ruim, o brasileiro precisou se recuperar no decorrer na prova e terminou na quarta colocação. O tempo de 59s35, no entanto, o garantiu na final.

“Fiquei muito satisfeito. Foi mais uma etapa concluída, e agora vamos para a final fazer o melhor tempo da vida e brigar por uma medalha”, afirmou Felipe França, que diz ter chegado aos Jogos com uma mentalidade diferente da edição de Londres.

“Ao contrário de Londres, não cheguei aqui pensando em medalha. Queria vencer essa barreira, que era chegar a uma final. Isso eu já consegui”.

Brasileiras ficam fora da final dos 100m borboleta

Na natação feminina, o desempenho não foi o mesmo. Daiene Marçal (58s52) e Daynara de Paula (58s65) fizeram os sétimo e oitavo tempos em suas baterias e não conseguiram vaga na decisão dos 100m borboleta.

“Estou até chateada de não ter conseguido representar melhor, mas não foi dessa vez, pessoal. Peço desculpas”, afirmou Daynara de Paula à “Record”.

A dupla piorou o tempo que havia conquistado nas eliminatórias. Daynara havia nadado para 57s92, enquanto Daiene anotou o tempo de 58215.

Na outra bateria, Sarah Sjostrom melhorou seu tempo e quebrou o recorde olímpico da prova. Com o tempo de 55s84, a sueca superou o feito da norte-americana Dana Vollmer, que havia marcado 55s98 nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.

Ao melhorar o tempo que havia feito nas eliminatórias, Sjolstrom quebrou o recorde olímpico da prova. Ela terminou sua bateria com o tempo de 55s85.

Brasileiros caíram pela manhã

O Brasil teve quatro baixas ainda nas eliminatórias pela manhã. O revezamento 4x100m livre feminino anotou apenas o 11º tempo e não conseguiu a classificação para a final. Nos 400m medley e livre masculino, mais duas eliminações: Brandonn Almeida e Luiz Altamir, respectivamente.

Nos 100m borboleta, quem ficou fora da semifinal foi Joanna Maranhão, que está em sua quarta participação de Jogos Olímpicos.