Brasil estreia no vôlei contra time quase amador e que gosta de samba
Leandro CarneiroDo UOL, no Rio de Janeiro
A missão do Brasil em sua estreia no vôlei de quadra não é das mais difíceis. A seleção de Camarões é praticamente amadora. E na última vez que as equipes se encontraram, tudo acabou em samba.
O próprio técnico camaronês, Jean-René Akono, sabe que é praticamente impossível vencer o Brasil. Ao ser questionado sobre a expectativa para o jogo, ele dá uma risada e fala: "vamos vencer, mas é impossível", falou.
Akono sabe que o seu time não tem muita pretensão. De acordo com o treinador, a meta nos Jogos é buscar mais experiência. "Essa é minha primeira participação nos Jogos. No projeto de quatro anos, vamos aos poucos. Nosso time quer experiência de jogar para melhorar o nível", disse.
Ao lembrar sobre o caso, o treinador fala que é importante essa mistura de cultura e felicidade dentro de quadra.
Camarões não é a mesma seleção de dois anos atrás. As africanas evoluíram no esporte e vem trabalhando no Brasil desde maio para melhorar ainda mais suas condições nos Jogos Olímpicos. "Serviu para melhorar nosso nível", completou Akono.
O último confronto entre Brasil e Camarões aconteceu em 2014, no Mundial de vôlei, na Itália. Naquela ocasião, com o time reserva, a seleção venceu por 3 a 0 e as atletas não se abateram em quadra. Pelo contrário, o duelo acabou com dança das jogadoras das duas seleções.
Na ocasião, as brasileiras revelaram que as atletas de Camarões pediram para aprender um pouco de samba em quadra.