Olimpíadas 2016

Zagallo comove redes sociais ao carregar tocha olímpica em cadeira de rodas

Fernando Soutelo/Rio-2016
Zagallo e Carlos Alberto Parreira carregam tocha olímpica imagem: Fernando Soutelo/Rio-2016

Do UOL, em São Paulo

O tetracampeão mundial com a seleção brasileira de futebol, Mario Zagallo, carregou a tocha olímpica nesta quinta-feira. Aos 84 anos de idade, o ex-jogador participou do revezamento em uma cadeira de rodas e comoveu os internautas pelas redes sociais.

Enquanto era apoiado por seu filho, Mário César Zagallo, o ídolo brasileiro recebeu a chama olímpica de Carlos Alberto Parreira.

Pouco antes de participar do evento, Zagallo comentou sobre a honra de carregar a tocha.

“A ansiedade é muito grande, a expectativa começou na Grécia e eu em casa, mas estava acompanhando tudo. A tocha está voltada para o mundo. O mundo é o Brasil. Essa tocha para mim é um símbolo”, disse Zagallo em entrevista ao SporTV.

O ex-técnico do Brasil também aproveitou para falar sobre suas expectativas quanto ao desempenho da seleção olímpica comandada por Rogério Micale.

“Eu estou torcendo. Já tive a felicidade de ganhar um bronze, não era aquilo que eu queria. Ganhando de 3 a 1, perdemos de 4 a 3. Espero que o Brasil ganhe, que eles tragam o ouro”.

Tocha também surfa

Surfista Maya Gabeira participa do revezamento da tocha no Rio

Na véspera da abertura dos Jogos do Rio de Janeiro, a tocha olímpica voltou ao Rio de Janeiro, depois de pernoitar em Nova Iguaçu, para percorrer as zonas Oeste e Norte e o Centro da cidade.

O dia, marcado por feriado decretado pelo prefeito Eduardo Paes, começou no mar da Praia da Macumba, no Recreio dos Bandeirantes.O surfista Rico de Souza, 64, um dos precursores do esporte no Brasil, carregou a tocha sobre as ondas.

Na praia ele foi cercado pelo público que acompanhava o evento é se mostrou incomodado com o assédio.

O comboio seguiu pela orla do Recreio, passando pela Barra da Tijuca. O trânsito no local foi bloqueado. A chama olímpica avança pela Zona Oeste por Campo Grande, Bangu, Deodoro e Vila Valqueire, depois atravessa Madureira e chega à Praça Mauá para acender a pira de celebração, onde a chama ficará acesa durante os Jogos, no boulevard olimpico

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