Ar-condicionado incomoda seleção em último treino no Maracanãzinho

Leandro Carneiro
Do UOL, no Rio de Janeiro
Divulgação/FIVB
Bruninho reclamou do ar-condicionado

A seleção brasileira de vôlei masculino trabalhou pela última vez no ginásio do Maracanãzinho antes da estreia na Olimpíada. Apesar de elogiar o local das partidas dos Jogos, os levantadores fizeram um reclamação em comum: o ar-condicionado.

“Hoje senti um pouco em relação ao ar condicionado, está um pouco forte, a bola mais alta vem variando, sofri um pouquinho. Não sei se vai estar ligado nesta intensidade, mas é bom ficar esperto”, falou William.

“Eu dei um toque no Bernardo, fiz bolas a mais para sentir se era bem isso, dá uma variadinha sim, vê pelas bandeiras que o vento está bem intenso, acho que o pessoal da praia ia se adaptar melhor que eu. Mas tranquilo, a gente vai adaptar. Se for dessa maneira, vai sofrer no começo, mas depois vai”, completou.

O assunto também foi abordado pelo titular Bruninho. Assim como seu companheiro de time, ele lamentou a variação das bolas altas.

“Um pouco, na defesa, a bola vai alta e vem variando, você olha e fala e agora. Lance é não pensar muito, se você quiser dar bola precisa, vai acabar cometendo erro. Coisas que têm de tentar tirar da cabeça. Os atacantes ajudarem acertar se a bola está alta. Não sabe se vai mudar para partida ou não, mas acho que no geral o treino foi legal. As luzes são diferente, placar diferente. Está com nova disposição”, disse.

O técnico Bernardinho também admitiu que percebeu o problema com o ar-condicionado no momento em que entrou na quadra, mas disse que não iria reclamar com a organização para mudar.

O Brasil estreia na Olimpíada no próximo domingo. O adversário será a seleção do México.

Procurado para comentar o tema, a Rio-2016 ainda não se pronunciou se a intensidade do ar-condicionado será mantida.