Phelps também curte a Olimpíada: nadador pede foto com Djokovic no RJ
“Por uma série de razões, os dois últimos anos têm sido os melhores da minha vida”. Maior medalhista da história dos Jogos Olímpicos, o norte-americano Michael Phelps, 31, avaliou assim o período que precedeu a Rio-2016. Nesta quarta-feira (03), em sua primeira entrevista coletiva em solo brasileiro, o nadador deixou claro o quanto está curtindo o atual momento: contou ter tietado o tenista sérvio Novak Djokovic e até brincou com a possibilidade de desistir da aposentadoria – ele havia anunciado que deixaria as piscinas nesta temporada.
“Eu sempre estou com os fones de ouvido e não falo com as pessoas, mas agora tento ser mais aberto. Depois do treino da manhã eu passei por Djokovic na Vila e perguntei se ele podia tirar uma foto. É uma parte legal da Vila. Óbvio que há outros atletas que eu quero conhecer, mas sempre fui um fã de tênis”, relatou Phelps.
“Nós nos vimos de longe e trocamos sorrisos. Eu decidi dar um oi, falamos sobre agendas, falamos sobre competições, tiramos fotos, nos desejamos boa sorte e fomos embora. Ele é um cara muito gente boa. Eu vejo o cara na TV, acho que ele é muito talentoso e sou um grande fã dele”, completou o nadador.
Meeting of greatness with @MichaelPhelps @DjokerNole. #SwimUnited #22medals #CareerGrandSlam pic.twitter.com/
— Scott Leightman (@scottleightman) August 3, 2016
A Rio-2016 é a quinta participação de Phelps em Jogos Olímpicos. O nadador chegou a se aposentar depois de Londres-2012, quando atingiu 22 medalhas (18 de ouro) e se consolidou com o maior vencedor da história do evento. Fora das piscinas, acumulou questões pessoais e chegou a lidar com assuntos como abuso de álcool, uso de drogas e depressão.
Phelps decidiu voltar às piscinas em 2014. Meses depois, anunciou que pretendia disputar a Rio-2016. Ele está classificado para três provas individuais dos Jogos (100 m borboleta, 200 m borboleta e 200 m medley) e ainda pode ser incluído em até três revezamentos.
“Eu estou me divertindo de novo. Estou curtindo o que estou fazendo, e Bob [Bowman, técnico do nadador] e eu ainda fazemos piadas na piscina. Estou gostando e estou pronto para virar a página. Quero encerrar a carreira do jeito que imaginava, e para mim isso é tudo que importa”, avisou Phelps.
Antes mesmo de começar, a Rio-2016 já apresentou emoções diferentes ao nadador. Phelps foi escolhido como um dos seis capitães da natação dos Estados Unidos – ele jamais havia ocupado esse posto e também será o porta-bandeira do país na cerimônia de abertura, no Maracanã, no dia 5 de agosto.
Há outra grande carga emocional a caminho para Phelps. O filho dele, Boomer, que nasceu em abril, viajará ao Rio de Janeiro com a mãe, Nicole. Ela e o nadador têm conversado por vídeo nos últimos dias, e o atleta tem recebido imagens do primogênito.
“Minhas emoções vão ser dez vezes o que elas já foram. Tenho recebido fotos da Nicole em todos os dias. Ele tem crescido tanto, mudado tanto a expressão, e ter a capacidade de acompanhar isso e tê-lo aqui – vou falar isso para vocês não me cobrarem depois – na minha potencial última Olimpíada – caso eu queira voltar de novo depois, não me batam – é incrível”, finalizou Phelps.