Ídolo francês se empolga no RJ, mas reclama: "só vejo minha cama e ginásio"
Leandro CarneiroDo UOL, no Rio de Janeiro
A seleção francesa de vôlei nunca foi considerada uma potência da modalidade. De uns anos para cá, a história foi mudando, tanto é que o time já carrega títulos em sua bagagem, como a Liga Mundial conquistada no Rio de Janeiro há um ano. Muito disso se deve a Earvin N’Gapeth, principal jogador da equipe francesa.
E, para conquistar o ouro olímpico, o francês tem se dedicado muito. Ao ser questionado se tem aproveitado o Rio de Janeiro, N’Gapeth explica sua “dura rotina”. "Hoje, eu acordei 6 horas da manhã. Então, eu apenas tenho visto minha cama e esse ginásio de treino”, brincou o francês.
A empolgação de N’Gapeth com a Olimpíada é grande. Em sua nuca, ele apresentou um penteado com aros olímpicos feitos com bola de vôlei. “É uma homenagem”, fala. O atleta afirmou ainda que planejou muito viver este momento com a seleção francesa.
“Sim, estou muito feliz por estar no Brasil. Porque eu esperei essa competição por três anos e agora estou aqui. Eu vim para fazer um bom torneio e ter uma boa performance. Estou feliz”, afirmou o francês que anseia pelo encontro com Bruninho e Lucão, seus ex-companheiros de Modena e que entram na vila nesta quarta-feira.
Perguntado sobre o medo de enfrentar uma torcida apaixonada por vôlei, N’Gapeth diz que será bom ter o Maracanãzinho lotado.
“Vôlei é o esporte do Brasil, não é o futebol. Tem muitos fãs no ginásio, mas é muito bom para nós. Atmosfera como no Brasil, é muito maravilhosa”.