"Frango" e falhas marcam primeiro dia do futebol feminino na Rio-2016
O primeiro dia de competições da Rio-2016 teve de tudo: vitória brasileira, goleada alemã, primeiro gol de uma seleção em torneios oficiais e até o gol mais rápido da história da Olimpíada. No entanto, o que ficou marcado na primeira rodada do futebol feminino foram as falhas, e um frango, das goleiras em campo.
A que merece mais destaque é a goleira do Zimbábue, que, além de levar seis gols, contribuiu de forma clara em dois deles, aceitando uma cobrança de falta de cavadinha e "frangando" em um rebote após defender uma cobrança de pênalti. Quem também merece ser citada no texto é a arqueira da África do Sul, seguida pela chinesa e pela alemã.
Falta de cavadinha e "frango" no rebote
A Alemanha já vencia por 2 a 1 quando Behringer teve uma oportunidade em uma cobrança de falta frontal. Esperta, ela bateu na bola com uma espécie de cavadinha, a bola subiu muito e, quando caiu, a goleira Magwede perdeu o tempo e deixou a finalização entrar. Depois de 20 minuos, a arqueira até tentou se redimir: pegou uma cobrança de pênalti, mas, "frangou" no rebote, deixando o chute de Behringer passar por baixo de seu corpo.
Tapa para trás
Favorita, a Suécia teve dificuldade até os 29min do segundo tempo contra a África do Sul, quando, após sequência de falhas individuais, a goleira Barker tentou cortar um cruzamento, mas deu um tapa para trás na bola, que sobrou de bandeja para a zagueira Fischer marcar o gol da vitória.
Saída errada da chinesa
O Brasil pressionava a China, e a goleira Zhao Lina até que conseguia segurar as pontas atrás da defesa para evitar o primeiro gol da partia. O problema aconteceu aos 34min da etapa inicial: após bola levantada na área, a arqueira saiu errado, a zaga também errou o corte e Mônica cabeceou da marca do pênalti. A bola quicou no chão, passou entre três jogadoras chinesas, e Zhao Lina novamente, antes de entrar devagar no canto.
Assim, não!
Mas se engana se pensa que as falhas foram exclusividade da goleira do Zimbábue na goleada aplicada pela Alemanha. No único gol marcado pela seleção africana, Makore avançou pela direita e bateu cruzado, no canto esquerdo de Schult, que espalmou nos pés de Basopo, livre para descontar.