COI dá ajuda financeira extra para Rio-2016 por problemas de caixa

O presidente do COI, Thomas Bach, admitiu que o Comitê Rio-2016 enfrenta problemas de caixa e por isso receberá uma ajuda final da entidade para a realização dos Jogos. Mas, segundo o dirigente do comitê internacional, ainda se trabalha com o um orçamento equilibrado para a Olimpíada. Qualquer déficit terá de ser coberto pelos governos municipal, estadual e federal.

"Eu não sei todos os detalhes. O orçamento do comitê, pelo que fomos informados pelo comitê, há um trabalho para o equilíbrio orçamento, mas pode ter problemas de caixa antes de fechar seus livros. Problemas de caixa vão ser resolvidos com ajuda do COI para ter certeza de que os Jogos serão um sucesso", afirmou Bach.

O Comitê Rio-2016 tem prometido que seus gastos não vão superar as receitas que são calculadas em R$ 7 bilhões. Mas têm havido informações de possível estouro do orçamento, embora não exista nenhuma confirmação oficial destes dados.

Houve despesas de última hora como a construção da Arena de Vôlei de Praia que teve que ser acelerada porque não ficaria pronta a tempo. Houve ainda os problemas da Vila Olímpica que não provocaram gastos extras para serem consertados com pressa. 

O COI é a maior fonte de recursos do comitê Rio-2016 com dinheiro de acordos de patrocínio locais, e com ajudas extras. Teoricamente, os governos municipal, estadual e federal tinham se comprometido a dar mais de R$ 1 bilhão aos organizadores. Mas, a princípio, com receitas mais altas, havia a promessa de que isso não seria necessário. Se houver déficit, essa realidade muda.