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R. Augusto se apresenta à seleção e diz que treina mais na China que antes

Dassler Marques/UOL Esporte
Renato Augusto se apresentou em Goiânia para a seleção brasileira nesta quarta imagem: Dassler Marques/UOL Esporte

Dassler Marques

Do UOL, em Goiânia

A seleção brasileira está, enfim, completa para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Após voar da China com escalas em Dubai e São Paulo, Renato Augusto se apresentou em Goiânia e disse que está em ótimas condições físicas. Entre os três jogadores acima dos 23 anos, afirmou ainda que interagiu pela internet para amenizar a distância nos 10 primeiros dias de preparação.

“Estou 100%. Estou treinando muito mais que treinava aqui. Estávamos em uma sequência muito grande de jogos que vinha fazendo. Lá temos uma responsabilidade maior, tem que correr mais que já corre aqui. Fisicamente estou muito bem”, comentou Renato Augusto em Goiânia.

“Recebo tudo pelo telefone e estava sempre em contato. Tem que aproveitar a tecnologia de hoje em dia. Claro que não é a mesma coisa de estar no campo, mas pelo menos não vou estar no zero. O resto vou pegando nos poucos dias de treinamento que vou ter”, explicou ainda o meia do Beijing Guoan-CHN.

Ele admitiu ainda que a convocação para a Olimpíada, que só ocorreu pelo corte de Douglas Costa, foi uma grande surpresa. “Não esperava mais. Eu já passei da idade. Era um sonho que eu tinha e, em momento ainda mais especial, podendo chegar a uma final e jogar onde fui criado e nasci. O gosto é muito especial”, comentou Renato, o único carioca desta seleção. 

Segundo ele, é aproveitar 100% do tempo agora para se integrar ao grupo a uma semana da estreia nos Jogos. “Primeiro, estou ciente de algumas coisas. Outra, claro, é estar conversando, estar bem ligado, não perder nem um minuto de treino e usar o que tenho de melhor, minha parte tática. Me mantive na seleção por causa disso. Aproveitar e corresponder o que o treinador quer”, avaliou.

Ao ser perguntado se pode ser o jogador para dar cadência ao meio-campo, Renato Augusto contemporizou. “Depende muito do que o jogo está pedindo, do que o treinador quer. Costumo ver como o jogo está, é uma forma de me manter concentrado. Esse meu pensamento tem me dado uma resposta boa ao longo dos anos”.

Enfim, sobre a braçadeira de capitão, ele minimizou a importância. “Não vejo porque tanto alvoroço porque, se o Prass for capitão ou não for, vai falar e agir da mesma forma, da mesma forma eu, o Neymar, os jogadores, é mais simbólico”.

A seleção brasileira chega a Goiânia na noite desta quarta e enfrenta o Japão, sábado, em amistoso no Estádio Serra Dourada. A estreia na Olimpíada está marcada para a quinta da próxima semana (04/08) diante da África do Sul em Brasília. 

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