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Forças Armadas priorizam Jogos e só atuarão em morros do Rio em emergência

Rodrigo Mattos

Do UOL, no Rio de Janeiro

Iniciando sua operação neste domingo, as Forças Armadas vão priorizar a proteção das áreas olímpicas estratégicas e turísticas, e só atuarão em confrontos em favelas e comunidades violentas em casos de emergência. Será atribuído à polícia o papel de ir a esses locais.

Neste domingo, as Forças Armadas iniciaram a operação com 22 mil homens no Rio de Janeiro. As áreas de Copacabana, Barra da Tijuca, Tijuca, Deodoro e aeroporto, além das vias expressas que as ligam.

"Alguns parâmetros que levamos em conta após o pedido do governador do Estado. Qual o foco olímpico? Os eixos olímpicos ferroviários e. 64 dias. Não está focado nos problemas da cidade. No que aconteça das olimpíada", explicou o general Fernando Azevedo Silva, responsável pelo Comando Militar do Leste.

"Nós negociamos que esse 4 mil efetivos eram para liberar para as forças de segurança nas comunidades. Grandes parte não era nossa como tranolímpicas. É muito mais eficaz policiamento nas comunidades feito pela polícia", acrescentou o ministro de Defesa, Raul Jungmann.

Haverá situação específicas em que as Forças Armadas poderão atuar. No caso de os confrontos em tiroteios afetarem as vias expressas como os do Aeroporto do Galeão. Neste caso, o general disse que as forças irão atuar de imediato.

Outro caso é se a polícia do Rio de Janeiro não tiver os efetivos suficientes para o confronto. Neste caso, soldados das forças de contingência poderão atuar no confronto.

O ministro da Defesa disse que, após os 64 dias de atuação no Rio, as Forças Armadas vão se retirar e o governo do Estado passará a ter responsabilidade sozinho pela segurança do Estado.

"Essa pergunta deveria ser endereçada do governo do Estado do Rio. Mas acreditamos que o governo tem recursos humanos, e tendo disposição, poderá de sair. Eventualmente, poderá ter ajuda do governo federal como quando teve o federal. Esperamos que o Rio supere essa crise", disse Jungmann

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