Uma imagem da final do Grand Prix chamou a atenção. Depois da vitória por 3 a 2 do Brasil sobre os Estados Unidos, a líbero Camila Brait se reúne com Jaqueline no banco de reservas e um diálogo curto entre as duas é mostrado na transmissão oficial do torneio. A imagem rodou entre os fãs de vôlei que cogitaram a hipótese da jogadora ter falado que aquele "era seu último jogo".

Camila, que briga com Léia por uma vaga na seleção, negou que tivesse dito isso e avisou que segue na disputa pela Olimpíada.

“Eu vi esse vídeo, mas não tem nada a ver. Não estava falando nada de último jogo. Tanto é que ela me dá um abraço, mas não tem nada a ver e todo mundo fica me perguntando, mandando mensagem. Falei: 'calma, ainda não (fui cortada), seu Deus quiser, não serei'", afirmou a líbero em entrevista ao UOL Esporte.

Ao falar sobre sua concorrência com Léia, Camila exalta o trabalho feito pela companheira durante o Grand Prix e deixa o "pepino" para Zé Roberto resolver.

“Ele (Zé Roberto) fez revezamento na fase final, eu jogava um e ela jogava outro. Ela foi muito bem e eu fui muito bem na fase final. Acho que o pepino está na mão dele, ele tem uma escolha para fazer. A gente está em 15, ele tem três cortes. O bom é que ele tem um leque muito grande, tem umas jogadoras muito boas, vai ficar com um pouquinho de dor de cabeça para resolver”, completou a jogadora que defende o Volei Nestlé.

Uma das possibilidades de Zé Roberto é contar tanto com Camila Brait como com Léia, o que o obrigaria a abrir mão de uma atacante. Essa hipótese é considerada difícil tanto pela jogadora como pelo treinador.

“Seria uma questão boa levar as duas, mas acho um pouco difícil levar as duas líberos porque perde muito na rede, muito no bloqueio, mas vamos esperar para ver qual vai ser a decisão”, afirmou a atleta.

“Possibilidade que a gente nunca descarta, mas não é assim uma prioridade. Mas todas as possibilidades não são descartadas. A gente vai conversando, juntando comissão. Uma treina bem hoje, outra não. Vai conjecturando e uma hora vai ter de decidir, não vai ter jeito”, disse José Roberto Guimarães.