Olimpíadas 2016

Movido por Senna, pivô busca ser surpresa definitiva na seleção de basquete

Divulgação
Vitor Faverani durante preparação da seleção brasileira de basquete para a Rio-2016 imagem: Divulgação

Fábio Aleixo

Do UOL, em São Paulo

Quando Rubén Maganno anunciou a lista dos 14 pré-convocados para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, nenhum nome causou tanta surpresa quanto o de Vitor Faverani. Isso porque o jogador de 28 anos jamais atuou pela seleção adulta e já havia decepcionado o treinador ao não aparecer para um encontro na Espanha antes do Pré-Olímpico de 2011

Mas o desentendimento ficou no passado e agora o pivô só pensa em fazer parte dos 12 que estarão na Olimpíada. Para isso, terá mais de um mês de treinos para mostrar que tem condição de ajudar o time nacional. E a motivação para superar os desafios está bem longe do basquete. Ayrton Senna é tido pelo atleta como a grande inspiração.

"Não tenho nenehum grande ídolo ou referência dentro do basquete. Quem eu adimiro mesmo é o Senna por tudo que ele fez. Eu tenho o documentário dele gravado no meu computador e sempre vejo antes dos jogos ou quando estou em casa. É minha isnpiração", disse o pivô com um português carregado de sotaque espanhol. E não à toa. Desde os 14 anos viveu no país, ibérico, com exceção de 2013 e 2014, quando teve passagem pelo Boston Celtics, na NBA.

Por nunca ter jogado pela seleção adulta, Faverani revelou que também tomou com certa suspresa o chamado de Magnano para treinar com vistas à Olimpíada.

"O jogador nunca fica pensando muito em seleçlão durante a temporada. Eu nunca pensei, mas fiquei muito feliz quando vi meu nome lá. É muito bom ter esta oportunidade de disputar uma Olimpíada em casa", disse o jogador do Murcia.

Além de mostrar tecnica e taticamenmte que poderá ajudar a seleção nos Jogos do Rio, Faverani precisará demonstrar nos treinos que conseguirá ficar 100% fisicamente. O jogador fará um tratamento especial por causa de um problema na perna.

"Durante a temporada na Espanha eu tive um edema na tíbia e deveria ter ficado seis semanas fora, mas como o time tinha como objetivo chegar aos playoffs eu só fiquei três semanas fora e fui arrastando a recuperação. Mas já estou falando aqui com os epecialistas da seleção e acredito que tudo dará certo", disse o jogador que fez uma movimentação leve no primeiro treinamento, na manhã de sábado.

"Falar das armas que tenho para ajudar a seleção é difícil. Eu deixo isso para ele (Magnano) responder. Mas estou aqui para ajudar no que precisar, na defesam, a ter força no garrafão", afirmou o atleta de 2,11m.

No que depender de Magnano, Faverani terá muitas chances durante a preparação e os amistosos que o time nacional fará.

"Desde que cheguei ao Brasil é um jogador que tenho em consideração. Tivemos um episódio nada feliz, mas depois passou. Ele é um jogador de grande potencial e só não esteve conosco em outras oportunidades por causa de lesões", disse o treinador.
 

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