Tocha é recebida em Manaus por boto, arqueiro indígena e calor amazônico
A tocha com a chama olímpica chegou a Manaus e foi recebida por uma festa nas ruas, um calor amazônico (31 graus à sombra) e um homem vestido de boto cor-de-rosa.
À frente do Teatro Amazonas, ponto turístico da cidade, outro rapaz fazia um protesto solitário empunhando uma faixa que dizia: "tocha olímpica seja bem-vinda. Queremos legado, tem?"
No mesmo local, Gustavo Santos, um arqueiro da etnia Karapana recebeu o fogo olímpico, acendeu sua tocha e se disse muito emocionado por reapresentar seu povo.
No mesmo local, Gustavo Santos, um arqueiro da etnia Karapana recebeu o fogo olímpico, acendeu sua tocha e se disse muito emocionado por reapresentar seu povo.
Um médico-cirugião, de quem Gustavo recebeu a chama, fez um longo discurso no qual agradeceu ao "povo amazônida" a oportunidade de carregar a tocha e chamou Manaus de "neste momento, a capital do mundo no que se refere às Olimpíadas". Foi ovacionado.
Já Adailton Santos, um ator vestido com uma fantasia de boto cor-de-rosa feita a partir de colchões velhos e suando em bicas, disse que tudo valia a pena. "A ideia é chamar a atenção para a personagem e também protestar contra a secretaria de cultura, que não apoia os artistas locais", disse ele, militante.
A tocha seguiu adiante e ficará no Amazonas até segunda.
Já Adailton Santos, um ator vestido com uma fantasia de boto cor-de-rosa feita a partir de colchões velhos e suando em bicas, disse que tudo valia a pena. "A ideia é chamar a atenção para a personagem e também protestar contra a secretaria de cultura, que não apoia os artistas locais", disse ele, militante.
A tocha seguiu adiante e ficará no Amazonas até segunda.
* O repórter viajou a convite do Bradesco.