Olimpíadas 2016

Presidente do COI espera que Rio-2016 una país e desconversa sobre Dilma

Divulgação/Palácio do Planalto
Pesidente interino Michel Temer com o presidente do COI, Thomas Bach imagem: Divulgação/Palácio do Planalto

Vinicius Konchsinki

Do UOL, no Rio de Janeiro

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, se reuniu nesta primeira vez com o presidente interino Michel Temer durante visita ao Parque Olímpico da Barra da Tijuca e seguiu com o discurso adotado desde que a crise política começou a dominar o noticiário. O dirigente reafirmou que não teme que estes problemas prejudiquem a realização dos Jogos, a partir de 5 de agosto. Presidente do Comitê Otrganziador Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman, também esteve na reunião.

"Espero que a Olimpíada unifique o país. Olimpíada não é sobre política, sobre divisões. Olimpíada é sobre união, a união dos brasileiros para sediar o evento", afirmou Bach aos jornalistas.
 
Quando questionado se Dilma Rousseff seria chamada para a cerimônia de abertura, o presidente do Comitê desconversou: "Convites políticos é uma parte que o COI não se mete, não tem nada para falar sobre isso. Os convites do lado brasileiro não são uma responsabilidade do COI".
 
Bach também disse que saiu satisfeito deste primeiro encontro que teve com Temer e reafirmou sua confiança na realização dos Jogos a 52 dias do início do evento.
 
"Estou muito feliz com o comprometimento do presidente com a Olimpíada. Comprometimento que nós compartilhamos. Estamos no mesmo barco. Coisas que tratamos por telefone anteriormente já estão sendo feitas. Nós trabalhamos com o governo Dilma e estamos trabalhando com o governo Temer", afirmou.
 
O dirigente evitou opinar sobre o processo de impeachment que deverá ser votado no Senado durante os Jogos.
 
"Este é um procedimento político interno, e o COI não vai entrar neste assunto", afirmou.
 
Thomas Bach já deixou o Parque Olímpico para participar de outros compromissos no Rio de Janeiro. Já Michel Temer ficou no local para visitar as arenas. Ee fará uma reunião com oito ministros e outros membros do governo.

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