Grand Prix será decisivo para lista olímpica. Veja dúvidas de Zé Roberto

A seleção brasileira feminina de vôlei terá a partir desta quinta-feira o seu último grande teste para a Olimpíada, com o início do Grand Prix. As comandadas de José Roberto Guimarães estreiam contra a Itália, às 14h10 (de Brasília) em busca da 11ª medalha de ouro. Mas, não é apenas a conquista que estará em jogo.

A competição terá um peso ainda maior para muitas atletas, pois servirá para o treinador tirar as últimas dúvidas sobre quem serão as 12 que buscarão o tri olímpico a partir do dia 5 de agosto no Maracanãzinho. No momento, o treinador conta com 18 à disposição.

“A programação está voltada para agosto, aos Jogos. Mas queremos jogar bem, usar essas partidas como preparação, enfrentando as melhores equipes do mundo e observando adversários. Estamos tranquilos, caminhando bem. É muito importante disputarmos um torneio antes dos Jogos Olímpicos, pegarmos ainda mais ritmo de jogo", afirmou Zé Roberto. 

Veja como o Grand Prix é importante para definir o grupo que irá para Olimpíada:

Três centrais brigam por uma vaga

Com as bicampeãs olímpicas Fabiana e Thaísa praticamente garantidas na Rio-2016, Zé Roberto deverá levar apenas mais uma central para a competição. Adenizia tem como seu principal trunfo o fato de ter disputado a Olimpíada de 2012, mas Juciely e Carol vêm em ascensão, o que promete uma briga muito acirrada pelo posto.

Roberta tem chance de ouro enquanto Fabíola não se apresenta

Dani Lins é titular absoluta da posição desde o último ciclo olímpico e só perderá a sua vaga em caso de lesão. Assim, a disputa de levantadora reserva fica por conta de Roberta e Fabíola. A primeira fez uma reta final de temporada de destaque na Superliga e sai na frente pelo fato de sua "rival" pela posição ter sido mãe recentemente e ainda não estar treinando com o grupo, o que só deverá acontecer  a partir da próxima semana. Entretanto, ainda não se sabe quando ela estará liberada para disputar uma partida oficial.

Chance de fazer testes na posição de oposto

Sheilla, na Turquia, e Tandara, no Minas Tênis Clube, não tiveram temporadas de destaque, mas dificilmente perderão vaga na Rio-2016 até pelo fato de Monique ter perdido dispensa da seleção, em virtude de problemas pessoais. Zé Roberto já admitiu que pode usar Natália na posição. Com uma sequência intensa de jogos, muitos deles com rivais de nível técnico não tão elevados, será uma ótima oportunidade de testá-la na posição.

Jaqueline precisa readquirir ritmo após dar susto

Dificilmente a jogadora ficará de fora da Olimpíada, mas sua situação física preocupa a comissão técnica. Ela chegou a perder amistosos na fase de preparação por ter sentido uma lesão no joelho, que segundo a equipe médica, foi apenas uma torção. Mas, durante toda a temporada, ela já havia sofrido com problemas físicos defendendo o Sesi-SP na Superliga. Não estará presente neste primeiro fim de semana.

Atletas que correm por fora têm chance de mostrar serviço 

Na posição de ponteiras e líbero, o treinador praticamente não tem dúvidas, mas isso não quer dizer que as atletas tenham vaga cativa. Chance boa para Mari Paraíba tentar desbancar Jaqueline, Fernanda Garay, Gabi ou Natália. Na posição de líbero, Camila Brait é quase intocável, mas Leia tem chance de ganhar rodagem em caso de alguma emergência de última hora.