Temer receberá presidente do COI: 'sucesso da Olimpíada é sucesso do país'
O presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), Thomas Bach, já tem seu primeiro encontro com o presidente interino, Michel Temer (PMDB), marcado. Os dois vão se reunir no próximo dia 15, no Rio de Janeiro. A data foi divulgada nesta terça-feira (7) pela Presidência da República.
Segundo Temer, a reunião com Bach, que é alemão, servirá para uma “injeção de ânimo” no COI e para demonstrar à entidade a “segurança institucional” existente no país. “De vez em quando há uma ou outra afirmação relativa à eventual doença, a zika, ou então uma insegurança. Nós temos que dar uma injeção de ânimo. Mais do que injeção de ânimo, uma injeção de segurança institucional”, disse Temer, durante reuniões com ministros nesta manhã.
Temer ratificou que a Olimpíada é muito importante para o Brasil. Disse que os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Dyogo Henrique de Oliveira, devem estar disponíveis para atender demandas necessárias à realização dos Jogos.
“As Olimpíadas significam muito para o País, especialmente num momento em que há uma certa falta de crença no País. É importante que nós tenhamos Olimpíadas muito regulares com todos os setores muito bem organizados. Para nós, nos concertos nacional e internacional, o sucesso das Olimpíadas significa sucesso do nosso País. Tudo isso tem que estar na nossa pauta e nas nossas preocupações”, afirmou.
O presidente do COI já se encontrou com a presidente afastada, Dilma Rousseff (PT), ao menos três vezes desde 2014. A relação entre eles é descrita como muito boa.
Dilma, aliás, declarou em entrevista à CNN antes de seu afastamento que ficaria triste caso a Olimpíada ocorresse com ela fora da Presidência. A cerimônia de abertura dos Jogos está marcada para o dia 5 de agosto e, até lá, o Senado não deve julgar seu pedido de impeachment. Assim, ela deve permanecer fora do cargo.
Michel Temer, portanto, deve ser o presidente do país na abertura da Rio-2016. Existe, contudo, uma expectativa de que o julgamento de Dilma ocorra durante os Jogos. Dessa forma, há uma possibilidade de que ela volte à Presidência ainda antes do fim da Rio-2016, marcado para o dia 21 de agosto.