Olimpíadas 2016

Brasileiros do vôlei não temem grupo da morte: 'Não tem o que escolher'

Jeff Roberson/AP
Murilo comemora ponto na semifinal dos Jogos Olímpicos de Londres imagem: Jeff Roberson/AP

Fábio Aleixo

Do UOL, em São Paulo

Lideranças da seleção brasileira masculina de vôlei, o levantador Bruninho e o ponta Murilo comentaram o sorteio das chaves da modalidade nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. No Grupo A, o “da Morte” da competição, o Brasil terá adversários duros como Itália e Estados Unidos, mas a dupla não mostrou temer o alto nível dos rivais em entrevista nesta segunda-feira (6) em São Paulo.

“Olimpíada é Olimpíada. Não dá para escolher muito. Temos quatro equipes no nosso grupo com chance de ganhar medalhas. É bom para pegar ritmo para chegar bem no mata-mata. Mas em Olimpíada são sempre jogos de alto nível. Não tem muito o que escolher, tem que trabalhar”, disse Bruninho, filho do técnico Bernardinho.

Assim como Murilo, o levantador tem experiência para falar sobre o assunto: tem duas medalhas de prata no currículo, nos Jogos de Londres-2012 e Pequim-2008. O ponta, inclusive, foi eleito o melhor jogador da última edição da competição, vencida pela Rússia, que está no Grupo B. Ele também comentou o desafio que a equipe terá pela frente.

“Não dá para escolher se tratando de Jogos Olímpicos. O bom de estar em um grupo forte é que o nível de exigência vai ser alto desde o começo. É se classificar bem para chegar com força na segunda fase”, afirmou Murilo.

O meio-de-rede Lucão, presente em Londres-2012, também deu sua avaliação: "Eu acredito que será um grupo extremamente complicado, com 5 equipes com chance de classificar. Temos de dar 100% o tempo todo. Serão jogos muito duros."

Outros times que integram o grupo da seleção são: França, Canadá e México.

O Grupo B terá: Polônia, Rússia, Argentina, Irã, Cuba e Egito.

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