Olimpíadas 2016

Dunga analisa convocação de sete "olímpicos" para Copa América

Julio Cesar Guimarães/UOL
Dunga sorri em meio a outros treinadores de outras seleções que jogarão a Olimpíada imagem: Julio Cesar Guimarães/UOL

Do UOL, em São Paulo

Dunga apostou em jovens na convocação para a Copa América Centenário, divulgada nesta quinta-feira (5). Foram chamados sete nomes com idade olímpica, e o treinador justificou as escolhas na entrevista coletiva concedida no Rio de Janeiro. Receberam atenção especial as convocações de Ederson, revelação no Benfica, Rodrigo Caio (São Paulo) e Gabigol (Santos), atletas já experientes no futebol nacional.

O técnico admitiu, inclusive, que havia dúvidas quanto à convocação do atacante santista, que foram enterradas com o passar do tempo.

"Vimos ele em um torneio na Espanha. Tinha um certo receio e nós bancamos ele na seleção olímpica. Conversamos com o treinador. Essa observação, qual é o comportamento, teve uma resposta muito boa. Rápido, tem o filtro. Tem uma coisa que nós, brasileiros, gostamos muito: o 1 contra a 1. Tem a personalidade de tentar o drible", disse o técnico.

O treinador não levantou questionamentos em torno de Rodrigo Caio, pelo contrário. Elogiou o atleta, titular da defesa do São Paulo e capacitado para atuar como volante. "Jogador versátil, tem uma bola área ofensiva e defensiva, boa saída de bola. Perfil muito bom profissional", exaltou.

Menos conhecido que a dupla, Ederson apareceu na última temporada ao substituir Júlio César no gol do Benfica e surpreendeu pela segurança demonstrada. Dunga destacou as qualidades do goleiro.

"Ederson joga em Portugal. Entrou no Benfica no lugar de outro de jogador das seleção. Tem boa saída de gol, posicionamento. Nós usamos uma metodologia de quando ele destaca trazemos ele para a Seleção", justificou o treinador.

Além desses três, Dunga chamou também o zagueiro Marquinhos (PSG), os laterais Fabinho (Monaco) e Douglas Santos (Atlético-MG) e o meia Rafinha (Barcelona).

"Não são meninos, são profissionais que jogam com grande responsabilidade. Temos um trabalho de dentro de inteligência, de mapeamento. Então buscamos mesclar sempre. A pressão é enorme. Mas para ter essa experiência eles precisam estar na seleção brasileira e jogar. O trabalho é contínuo. Todos os jogadores vão ter essa oportunidade. Em 2010 sempre jogava dois jogos, sempre um time em um e outro no outro. Assim ninguém pode reclamar. Vai depender deles continuar ou não", concluiu.

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