Guilherme Guido não bate recorde, mas confirma vaga nos Jogos Olímpicos

Apesar do índice olímpico já garantido, Guilherme Guido não quis saber de aliviar na final dos 100m costas masculino. Neste sábado, no Troféu Maria Lenk, última seletiva olímpica do Brasil, o nadador tentou forçar o ritmo e até sobrou na disputa, mas, além de piorar a marca em relação à prova da manhã (53s10), não conseguiu bater seu próprio recorde Sul-Americano e terminou a competição com o tempo de 53s25, garantindo, assim, sua vaga na Olimpíada.

"Fico feliz por estar de volta aos Jogos Olímpicos. Estive em 2008, mas fiquei fora em 2012. Estava bastante confiante, mas é bom ter confirmado essa vaga", disse Guido. "Tenho falado muito desse 52s porque acho que é um tempo para final olímpica. Qualquer 52s baixo deve brigar por medalha. Estou nadando com frequência na casa de 53s e acho que estou bem perto do necessário", completou após a prova.

Mesmo sem alcançar a marca desejada, Guido vive uma de suas melhores fases. Em 2015, ele bateu duas vezes o recorde sul-americano. Primeiro, no Pan de Toronto, nadou para 53s12. Cinco meses depois, na primeira seletiva olímpica nacional, realizada em Palhoça, Santa Catarina, melhorou sua marca pessoal e sul-americana para 53s09, sendo o nono melhor do mundo na última temporada.

Vagas garantidas e revezamento fechado

Nos 200m livre masculino, João de Lucca e Nicolas Nilo Oliveira, que já possuíam índice olímpico, conseguiram confirmar suas respectivas vagas na modalidade. De Lucca, inclusive, baixou seu tempo, e Nicolas apenas cumpriu tabela para estar no Rio-2016.

"Sou carioca, moro neste bairro e sei a importância de tudo que está acontecendo. Fazer parte dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro significa demais para mim. A cabeça está a mil. São milhões de pensamentos sobre como vai ser e o que vai acontecer. Espero que corra tudo bem", comemorou De Lucca após a prova.

Na final nacional, Luiz Altamir conseguiu a marca de 1min48s29 e garantiu sua classificação no revezamento 4x200m livre, assim como André Pereira, que fecha a equipe brasileira.

"Eu esperava nadar até um pouco mais baixo, mas fiquei feliz de ter conseguido entrar nesse revezamento. Isso significa muito para mim", disse Altamir. "Cara, eu não sei nem o que dizer. Estou muito feliz, muito! É uma sensação incrível", completou André.

Etiene confirma vaga olímpica nos 100m costas

Na final dos 100m costas, Etiene Medeiros não conseguiu baixar seu tempo da eliminatória, de um minuto cravado, mas voltou a fazer uma marca abaixo do índice olímpico e garantiu sua vaga na Olimpíada do Rio de Janeiro. Com 1min00s11, ela sobrou na prova para garantir sua classificação.

"Foi bom confirmar o índice e ver que a vaga agora está confimarda. Nadei duas vezes na casa dos 59s no ano passado e sei que é difícil, mas quero fazer isso. Estou virando muito bem e estou perto. Tenho um caso de amor com os 100m costas", disse Etiene após a prova.