Em nova previsão, Murer crê que 4,95 m será a marca do ouro olímpico em Londres

Do UOL, em São Paulo

  • Jung Yeon-Je/AFP

    Fabiana Murer é uma das principais apostas de medalhas do Brasil na Olimpíada de Londres

    Fabiana Murer é uma das principais apostas de medalhas do Brasil na Olimpíada de Londres

Ela já falou em 4,85 m, 4,90 m, 5 m. Mas a marca da vez é 4,95 m. Para Fabiana Murer, essa altura deverá ser suficiente para garantir a medalha de ouro no salto com vara dos Jogos Olímpicos de Londres, daqui a menos de cinco meses.

Embora a atual bicampeã olímpica, Yelena Isinbayeva, já tenha saltado 5,06 m, recorde mundial, a campineira acredita que nem a russa nem outra atleta deverá passar dos 5 metros na capital da Inglaterra.

Fabiana Murer
Fabiana Murer

“Se formos ver, ela [Isinbayeva] saltou 4,80 m no Mundial indoor, o mesmo que fiz há dois anos. Acho que o nível vai subir um pouco, mas não tanto, como na última Olimpíada”, afirmou Murer em entrevista ao jornal Diário de S. Paulo. “Penso que quem alcançar 4,95 m será ouro. Como a Olimpíada é mais competitiva, acho que, desta vez, ela terá que fazer saltos menores para garantir a medalha”.

Disposta a subir ao pódio olímpico pela primeira vez na carreira, quatro anos após ver o sumiço de suas varas acabar com suas possibilidades em Pequim-2008, Murer está disposta a melhorar suas marcas para não correr o risco de ficar sem uma medalha.

O melhor registro da brasileira é 4,85 m, índice que lhe rendeu o título do Mundial indoor de 2011, em Daegu. Agora, ela almeja chegar aos 4,90 m e, quem sabe, aos 5 m.

“É um ano importante para conquistar bons resultados, melhorar as minhas marcas, alcançar os 4,90 m, pensar em chegar aos 5 m”, avaliou a atleta. “Acho que dá para chegar, pelos treinos que eu tenho feito. Lógico que é perto do meu limite e é muito difícil, tanto que até hoje só uma atleta alcançou essa marca. Mas eu vejo que tenho condição e estou melhorando”.

Fabiana Murer ainda não estreou na temporada 2012. Para ter um tempo maior de preparação visando à Olimpíada, ela abriu mão das provas indoor do começo do ano.

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