Olimpíadas 2016

Na ONU, Nuzman diz que Rio-16 fará Brasil sair mais forte dos problemas

Salvatore Di Nolfi/Keystone via AP
Thomas Bach, presidente do COI, Ban Ki-moon, secretário geral das Nações Unidas, Carlos Arthur Nuzman, e o príncipe de Mônaco, Albert II, com o fogo olímpico na sede da ONU imagem: Salvatore Di Nolfi/Keystone via AP

Do UOL, em São Paulo

O presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman, esteve na sede da Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra (SUI) nesta sexta-feira e afirmou que a realização da Olimpíada em agosto será benéfica para o Brasil em um momento de intensa crise política e econômica.

O discurso foi feito durante a visita da chama olímpica ao prédio da instituição em evento que teve também a presença do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e do príncipe de Mônaco Albert II.

"Estes serão grandes Jogos. Eles ajudarão o nosso povo a se sentir mais confiante. Estes Jogos confirmarão que o Brasil sempre sai de seus problemas mais forte do que antes. Receberemos os visitantes com graça e charme", afirmou Nuzman.

A 98 dias da abertura da Olimpíada do Maracanã, Nuzman demonstrou muito entusiasmo.

"Não temos um segundo a perder. Estamos prontos para receber o mundo. Somos orgulhosos de sermos brasileiros", disse.

Thomas Bach também foi eufórico em sua fala e ressaltou que a Olimpíada vai mudar o humor do brasileiro.

"Em apenas algumas pessoas, os Brasileiros irão nos receber de forma entusiasmada e nos brindar com a paixão pela vida e pelo esporte", disse o mandatário do COI.

Ban Ki-moon reforçou o discurso de união em paz, que é a mensagem que o revezamento da tocha olímpica tenta levar as pessoas.

"A chama é uma mostra de solidariedade entre todas as pessoas do mundo", afirmou o sul-coreano, que já havia participado de cerimônias da tocha antes dos Jogos de Londres-2012 e da Olimpíada de Inverno de Sochi, em 2014.

Durante o seu discurso, ele aproveitou para exaltar a decisão do COI de criar uma delegação de refugiados para competir no Rio de Janeiro.

"Pela primeira vez na história, atletas talentosos que foram obrigados a deixarem seus lares terão uma oportunidade de brigar pelo ouro. O mundo verá os refugiados como eles devem ser vistos: talentosos, fortes e inspirando as pessoas. Ganhando ou perdendo eles são campeões de espírito", completou.

A visita à sede da ONU foi apenas mais uma das paradas do fogo olímpico, que nesta sexta-feira ainda irá para o museu do COI em Lausanne, onde ficará exposto até a próxima segunda-feira. De lá, seguirá de avião para Brasília para o início do revezamento em solo brasileiro que passará por 327 municípios.

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