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De olho na Rio, central foca decisão da Superliga com ajuda de sua mulher

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Eder é casado com Natália imagem: Reprodução/instagram

Leandro Carneiro

Do UOL, em São Paulo

Eder tem 2,04 metros de altura. Seu tamanho seria suficiente para assustar qualquer um em quadra. Mas, para melhorar seu desempenho, o central, finalista da Superliga pelo Cruzeiro, conta com a ajuda de alguém bem mais baixa, sua mulher Natalia.

Um dos principais jogadores dos mineiros na temporada teve um crescimento em seu jogo nos últimos anos e lembra da mulher, com quem se casou há quatro anos, quando fala na melhora em seu vôlei.

“Faz quatro anos agora no fim do mês. Desde que a gente se conheceu, ela foi legal, dá apoio. É fundamental na nossa vida ter uma esposa que entenda e consiga dar força nos momentos difíceis, motivar, além de parabenizar nas horas boas. É uma pessoa que me ajuda bastante, me cobra muito. Qualquer coisa que eu escapo um pouquinho, durmo pouco mais tarde, ela já dá bronca, pois sabe que todo detalhe pode fazer a diferença. Não posso falar nada ruim dela, sempre se dedicou ao máximo para ajudar. Sempre que estou um dia ou outro abusando, ela cobra”, falou o jogador.

É com esse foco que Eder tem ajudado o Cruzeiro a sobrar na Superliga até agora. Afinal, foram 18 vitórias e apenas quatro derrotas na fase de classificação. Nas quartas de final e semifinal, o time ganhou os quatro jogos contra Sesi e São José dos Campos, duas partidas contra cada.

“Quando a gente começou temporada, sabia que era objetivo chegar na final para brigar pelo título, sabia da qualidade do time, então a gente colocou como objetivo chegar na final. Conseguiu e agora vai ser um jogo único. Sabemos da dificuldade e no meu ponto de vista não tem favorito, é um duelo extremamente difícil”, completou.

Questionado sobre a possibilidade de estar na lista de Bernardinho, no grupo que irá se preparar para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, Éder prefere focar na decisão e em seu time.

“Eu procuro focar no trabalho do dia a dia, no clube, e não pensar nisso. Acaba sendo uma distração, seleção é consequência depois dos jogos. Procuro não ficar pensando, me preocupando e desfocando do objetivo nosso que é Superliga. Então, minha cabeça é fazer melhor possível e consequentemente vem a convocação”, afirmou.

Em seu elenco no Cruzeiro, Éder divide as responsabilidades com o cubano Leal, que recentemente se naturalizou brasileiro. Ao falar do companheiro, o atleta revela o desejo de vê-lo com a camisa do Brasil um dia.

“Ele sempre fala que tem expectativa porque o Brasil acolheu ele muito bem, gostou muito daqui. Ele é um excelente jogador. Infelizmente, não deu certo para esse ano, no futuro pode ser que ele venha a defender as cores da seleção. Acho que sim (um dia vai jogar), ele é um grande jogador e tem se destacado nos últimos anos”, finalizou.

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