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Brasil terá uniforme que faz atletas serem mais rápidos na Rio-2016

Guilherme Costa

Do UOL, no Rio de Janeiro

O Brasil foi um dos países escolhidos pela Nike para usar uma nova tecnologia de uniforme da companhia norte-americana de material esportivo. A coleção que vestirá o país nos Jogos Olímpicos Rio-2016 foi apresentada neste sábado (09), num evento realizado no Sambódromo do Rio de Janeiro (RJ), e tem como principal funcionalidade o fato de dar mais velocidade aos atletas.

"Estamos orgulhosos de servir a alguns dos atletas brasileiros mais promissores. Poder servi-los é um privilégio, mas acima de tudo é um compromisso", disse Henry Rabello, vice-presidente de marketing e Olimpíada da Nike. "Estamos felizes por apresentar o que temos de melhor para treinamentos e competições", completou.

Segundo a Nike, os uniformes usados pelos brasileiros oferecem mais velocidade por duas tecnologias usadas no processo. O tecido, que se chama Aeroswift, que é simplificado, feito em poliéster reciclado e minimiza o peso. A outra novidade é um aparato chamado Aeroblade, que é aplicado em áreas específicas e reduz o atrito gerado nas peças, aumentando a velocidade.

“Hoje [sábado] nós apresentamos o que representa a nossa obsessão para que atletas brasileiros rendam o máximo possível neste ano”, disse Ken Black, vice-presidente de design da Nike. “É a maior redução de atrito que a Nike já conseguiu na produção de um uniforme”, adicionou o executivo.

A lógica de dar mais velocidade aos atletas já havia sido o pilar da produção de uniformes da Nike nos Jogos Olímpicos de 2012. A diferença é que a empresa promete que as peças deste ano podem manter o rendimento por distâncias mais longas - a coleção do ciclo anterior era focada em velocistas.

Outra novidade dos uniformes que o Brasil usará neste ano é um sistema que impede contato do suor com a pele. “Queremos evitar que os atletas tenham qualquer tipo de distração durante as partidas”, explicou Black.

Além do Brasil, 13 países usarão a nova tecnologia da Nike nos Jogos Olímpicos deste ano. "Tenho certeza que vai ser uma coqueluche de vendas", avaliou Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB (Comitê Olímpico do Brasil).

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