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Carol leva a melhor contra Thaísa, e Rexona está na final da Superliga

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Do UOL, em São Paulo

A semifinal da Superliga feminina de Vôlei não poderia ter mais cara de final. A rivalidade entre Rio de Janeiro e Osasco, Rexona/Ades e Vôlei Nestlé, mais uma vez, deu o tom a uma partida decisiva entre os clubes. E desta vez, a disputa ficou entre Carol e Thaísa, respectivamente. Melhor para a atleta do time carioca que viu sua equipe ganhar por 3 a 0, parciais de 25-20, 25-23 e 25 a 16 e ainda fez o ponto decisivo do jogo. A final será contra o Praia Clube, que derrotou o Minas na noite desta segunda (28).

"Essa semi foi com cara de final, mas o melhor ainda está por vir. Eu já joguei no Rio, mas era reserva. Esse é meu primeiro ano jogando. Estou muito feliz, não tem o que falar", disse Monique após o jogo. Ela foi eleita a melhor da partida. 

As duas centrais que poderão fazer parte da seleção brasileira nos Jogos Olímpicos desta temporada foram as protagonistas da maior rivalidade em quadra. Primeiro Thaísa gritou, depois Carol respondeu. Na resposta da atleta do Rexona, a bicampeã olímpica reclamou com a arbitragem. Dani Lins até tentou acalmar os ânimos e pediu para Carol diminuir as provocações. Mas a troca de olhares após pontos continuou, dos dois lados.

A rivalidade entre as duas havia começado fora das quadras, em troca de provocações de torcedores que envolveu Guilherme Pallesi, noivo da central do Vôlei Nestlé. Ele chegou a brincar que não sabia quem era a Carol, da qual os fãs do Rio comentavam ter parado Thaísa na segunda partida. "Carol boa só conheço a Dieckmann, atriz da Globo", escreveu.

As provocações também vinham da torcida que gritava “pipoqueira” toda vez que Thaísa ia para o saque. Adenizia era chamada de chorona. 

Outra polêmica foi em relação ao árbitro da segunda partida entre as equipes, que teria comemorado a vitória do Rio de Janeiro

O jogo

Para a partida, Bernardinho fez desde o começo da partida a alteração que melhorou seu time nos dois primeiros jogos. Roberta ganhou a vaga de Thompson, e o que faltou para a americana, sobrou para a brasileira que ainda sonha com a Olimpíada. Distribuição de bola.

No primeiro set, Gabi saiu de quadra como a maior pontuadora. Na parcial seguinte, o que se viu foi uma maior distribuição. Nesta hora, foi a estrela de Natália que apareceu, com Monique e Juciely virando bolas sempre que acionadas.

O sistema defensivo do Vôlei Nestlé acabou sendo decisivo para a partida. Camila Brait tentou de tudo, salvou suas companheiras em muitas oportunidades, mas quando a bola fugia do alcance da líbero, o time de Osasco errava o passe. Foi assim que um ace de Monique decidiu o segundo set.

O terceiro set foi o mais fácil para o Rio de Janeiro, que logo abriu 18 a 11 com apenas 15 minutos de etapa, o que empolgou ainda mais as jogadoras do Rio. Os erros de Osasco também aconteceram com mais frequência para facilitar a vitória do Rexona e confirmar sua classificação para a final. 

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