Vídeos

Musa das redes sociais vira reforço para ajudar a bombar a Paraolimpíada

Juliana Alencar

Do UOL, em São Paulo

Destaque nas redes sociais, a modelo mineira Paola Antonini, 21 anos, será um dos chamarizes da campanha para popularização dos Jogos Paraolímpicos do Rio, que ocorrem em setembro deste ano. Os ingressos têm valores muito mais baixos do que a Olimpíada. É possível encontrar entradas de R$ 10. 

Paola foi convocada a ser uma espécie de influenciadora das ações para mídias sociais dos Jogos Paraolímpicos e ajudará a divulgar informações sobre o evento nas redes. A primeira "missão" dela foi gravar um vídeo no qual formalizou a parceria. Paola tem mais de 500 mil seguidores no Instagram, além de manter um canal de vídeos no YouTube.

"Fiquei muito feliz por ter sido lembrada para fazer essa contribuição. Acho muito importante, porque a intenção é apresentar os jogos como uma competição esportiva entre atletas de alto rendimento. Normalmente a questão da deficiência física ainda é muito associada à superação. A ideia é mostrar que não é só isso", explica a jovem. Além dela, outras personalidades assumirão a função até setembro. 

Paola perdeu a perna num acidente automobilístico. Pouco mais de um ano depois, ela acabou se tornando uma espécie de porta-voz da causa dos deficientes exatamente porque decidiu não explorar o drama da condição especial. Nas redes sociais, ela sublinha a questão da igualdade postando fotos semelhantes a de outras it-girls, só de biquíni e fazendo academia. Ela também capricha nas fotos de looks que usa no dia a dia. 

"Nunca quis que as pessoas tivessem pena de mim. Minha busca sempre foi continuar levando a vida que eu levava antes", afirma. A mineira, que voltou a andar com uma prótese comum, agora está animada com a possibilidade de conseguir poder praticar corrida: ela está esperando a peça específica para função. 

"Nunca pensei em ser atleta, até porque é um caminho muito longo. Mas eu acho muito legal casos como o do Fernando Fernandes (ex-BBB e hoje atleta da canoagem) pelo fato de ele ter encontrado algo que faz sentido na vida dele depois de ter se tornado deficiente. Quero poder correr, mas uma das paixões que eu descobri depois do meu acidente foi a dança", encerra. 

Topo