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Atualizada em 19.02.2016 20h23

Rio-2016 tem evento-teste sob chuva e com apagão

Guilherme Costa
O Maria Lenk sob chuva durante evento-teste da Rio-2016 imagem: Guilherme Costa

Guilherme Costa

Do UOL, no Rio de Janeiro

A Copa do Mundo de saltos ornamentais, que serve de evento-teste da modalidade para a Olimpíada do Rio de Janeiro, começou nesta sexta-feira (19) sob forte chuva no Centro Aquático Maria Lenk. No entanto, a tempestade e um apagão não foram suficientes para interromper a competição na Barra da Tijuca, na zona oeste da capital fluminense.

A chuva começou durante a prova final feminina de saltos sincronizados da plataforma de dez metros. Logo depois, às 18h37, a energia do Maria Lenk caiu. O apagão incluiu o telão e o placar oficial da área de competições, o que criou cenas insólitas. Atletas que haviam acabado de disputar a prova passaram pela área em que eram interpeladas por jornalistas sem saber em qual posição haviam ficado. Questionadas, todas elas minimizaram o efeito da tempestade para a competição.

A zona mista, área em que jornalistas conversavam com os atletas, foi realizada sob forte chuva. Quatro guarda-sóis protegiam os profissionais de mídia, mas os atletas ficavam totalmente vulneráveis.

Segundo a Fina (Federação internacional de esportes aquáticos), o Maria Lenk tem dois geradores, mas o backup não funcionou. A entidade disse ainda que o apagão não interferiu no sistema que computa resultados, a despeito de as marcações não terem aparecido na área de competição.

Na competição seguinte (saltos sincronizados masculinos do trampolim de três metros), a chuva ficou ainda mais intensa. Houve trovões, o que caracteriza, segundo a Fina, um cenário para paralisação do evento. Entretanto, o árbitro responsável preferiu seguir com a competição.

A realização do evento-teste sob chuva é especialmente relevante por causa da discussão que já houve sobre o Maria Lenk. A Fina pediu que o aparato fosse coberto para os Jogos Olímpicos, mas o Comitê Rio-2016 rechaçou a ideia.

Questionado sobre o tema nesta sexta-feira, o diretor-executivo da Fina, Cornel Marculescu, tentou contemporizar: “Não existe mais discussão sobre a cobertura do Maria Lenk. Nós só torcemos para que não chova durante os Jogos Olímpicos”.

A energia foi reestabelecida, via gerador, às 19h43. Na área de competição, o placar só voltou a funcionar cerca de uma hora e meia depois da queda. O Maria Lenk vai sediar três modalidades nos Jogos Olímpicos (além dos saltos ornamentais, o espaço receberá nado sincronizado e polo aquático).

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