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Rúgbi muda regra de uniforme para torneio no Brasil por causa do zika

Fábio/Aleixo
Capitãs das 12 seleções posam para foto promocional antes da disputa em Barueri imagem: Fábio/Aleixo

Fábio Aleixo

Do UOL, em Barueri

O temor com o vírus zika fez a União Mundial de Rúgbi (World Rugby) promover uma pequena alteração em suas regras no que diz respeito à vestimenta das atletas para a etapa brasileira da Série Mundial de Sete, que ocorre neste fim de semana em Barueri e contará com a presença de 12 seleções, muitas das que estarão na Olimpíada do Rio de Janeiro, em agosto.

As atletas poderão jogar com mangas compridas e calças caso assim desejem. Este é um dos itens do documento emitido pela entidade no qual faz diversas recomendações para a prevenção da doença, como o uso de repelentes, por exemplo.

Um porta-voz da World Rugby disse à reportagem que a entidade fez todo o possível para dar garantias às jogadoras e teria cancelado o torneio caso houvesse um risco muito grande.

Entretanto, as capitãs das principais seleções do planeta não demonstraram muito temor em atuar no Brasil em meio à epidemia de zika.

"Nosso estafe médico foi brilhante e recebemos todas as informações sobre o zika. Pudemos tomar a decisão se viríamos ou não. Estamos muito tranquilas. E acho que não deveremos usar mangas compridas nem calças pois está muito quente aqui", disse Alice Richardson, capitã da Inglaterra.

"Estamos usando repelente. Já fizemos duas atividades ao ar livre aqui e não tivemos nenhum tipo de problema. Pensoq ue não estaríamos aqui se pudesse acontecer alguma coisa", disse Shannon Parry, capitã australiana.

"Recebemos todos tipos de informações do Comitê Olímpico Neozelandês, que tem monitorado a situação de perto. Acho que corremos um risco mínimo", disse Sarah Goss, capitã da Nova Zelândia.

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