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Goleiro da seleção brasileira de handebol sofre racismo na Espanha

Moacyr Lopes Junior/Folhapress

Do UOL, em São Paulo

O goleiro da seleção brasileira de handebol César Augusto Oliveira de Almeida, mais conhecido como Bombom, voltou a ser vítima de insultos racistas na Espanha, onde atua. O episódio aconteceu no último sábado, quando sua equipe, o Fraikin BM Granollers, visitava o Ángel Ximénez Puente Genil pela 16ª rodada  da liga local. Por causa dos cânticos de cunho racial, a partida foi interrompida por alguns minutos.

Em 2014, quando defendia o BM Guadalajara, o jogador sofreu com o mesmo tipo de problema. Na ocasião, em partida contra o Benidorm, foi chamado de macaco.

Os insultos racistas foram veementemente condenados pela Asobal, entidade que administra a liga. "A Asobal quer salientar que condena e repulsa energicamente qualquer tipo de discriminação nas quadras de competição, seja por rações de raça, religião, sexo, orientação sexual ou de qualquer outro tipo", disse por meio de comunicado.

"A discriminação não tem espaço em nosso handebol. Por esta razão, Asobal terá tolerância zero com todos aqueles que ultrapassem esta linha", seguiu.

Por meio de nota oficial, o clube Ángel Ximénez Puente Genil pediu desculpas pelo ocorrido e esclareceu; "O autor de ditos comportamentos, que não é sócio nem abondo do clube, terá proibida a sua entrada ao recinto em qualquer partida que organize nosso clube. O comportamento indigno desta pessoa em nada representa a torcida exemplar que segue rodada a rodada o nosso clube".

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