Qatar nega pagamento de propina para sediar Mundial de Atletismo 2017
Da EFEEm Doha
A Federação de Atletismo do Qatar negou categoricamente nesta sexta-feira (22) as acusações sobre pagamento de propina para conseguir derrotar Londres e ser sede do Mundial de Atletismo de 2017, um escândalo que está sendo investigado pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês).
O presidente da entidade, Dahlan al Hamad, afirmou em entrevista coletiva que o Qatar "não precisa recorrer a negócios sujos". "Durante a candidatura, fizemos tudo de forma correta e transparente. Respeitamos a decisão na escolha da sede em 2017, que acabará sendo Londres".
Al Hamad lamentou que as acusações foram feitas por parte de colegas e membros de outras entidades, uma citação indireta à Federação de Atletismo do Reino Unido, que revelou o suposto pagamento de propinas por parte da candidatura catariana.
O presidente da Federação de Atletismo do Qatar também afirmou que a entidade colaborará com a investigação da IAAF, enviando todas as informações que forem solicitadas pelo Comitê de Ética.
Já o presidente da IAAF, Sebastian Coe, que acompanhou Al Hamad na entrevista coletiva, disse que pediu a todos os órgãos para cooperarem nas investigações que estão sendo realizadas.
"Desde o momento que recebemos essas acusações, deixei muito claro que todos devem colaborar. O esporte precisa entender a natureza dessas acusações", destacou Coe.
Coe está no Qatar para visitar as instalações do Mundial de Atletismo de 2019 e conversar sobre o evento com a federação do país.