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Fla, Flu e Bota estudam projeto de R$ 30 mi por 'abrigo' durante Rio 2016

Divulgação/Portguesa-RJ
Projeto de estádio da Ilha do Governador está pronto e espera um financiador para sair do papel imagem: Divulgação/Portguesa-RJ

Bernardo Gentile, Rodrigo Paradella e Vinicius Castro

Do UOL, no Rio de Janeiro

A Olimpíada de 2016 tem sido muito comemorada pelos cariocas. A euforia, porém, não abrange os clubes, que terão que se adaptar no período. Flamengo, Fluminense e Botafogo, por exemplo, não poderão contar com Maracanã e Engenhão durante os Jogos. O trio mantém conversas com a Secretaria de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro e teve um projeto aprovado para reformar a Arena Luso Brasileiro, na Ilha do Governador.

Os clubes têm a palavra do governo do estado para financiar R$ 30 milhões na reforma pela Lei do Incentivo ao Esporte. A próxima etapa é encontrar empresas dispostas a fazer o investimento. De acordo com a lei, 80% do valor investido é descontado em impostos, mas o restante deve sair dos cofres dos parceiros.

"A Secretaria de Esportes deu sinal verde para o projeto, mas é preciso capitalizar em torno da lei de incentivo. O projeto está sendo tocado", afirmou o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello ao UOL Esporte.

"Já começamos a mapear algumas empresas interessadas no projeto. Temos encontrado dificuldade porque o mercado está difícil e 20% do capital precisa ser original das empresas [não descontados de impostos]", completou o presidente do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira.

Procurado pela reportagem, o Fluminense preferiu não se posicionar, já que se trata de um projeto embrionário. O Tricolor ainda estuda as opções e admite que o estádio na Ilha do Governador está entre as opções. Além disso, o clube poderá atuar em Volta Redonda e Macaé, embora a necessidade de viagem para essas cidades pese contra.

Botafogo e Flamengo têm alternativas

Flamengo e Botafogo têm opções diferentes para chamar de casa em 2016. O Rubro-negro alimenta a possibilidade de transformar a Gávea em um estádio para receber jogos de pequena repercussão. O projeto conta com várias questões que dificultam a realização, como problemas com associação de moradores, trânsito entre outros.

O Botafogo, por sua vez, pensa em 'ressuscitar' o Caio Martins. O clube também precisaria fazer uma reforma no estádio de Niterói. No caso, o Alvinegro enfrentaria a mesma dificuldade para captar recursos, mas o valor total seria menor. A diretoria estima o projeto em R$ 15 milhões, ou seja, metade do custo da Arena Luso Brasileira. "Estamos estudando outras possibilidades, mas são embrionárias ainda", encerrou o mandatário do time de General Severiano.

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