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Briga acirrada por vagas na Olimpíada dá o tom à Superliga feminina

Fábio Aleixo e Leandro Carneiro

Do UOL, em São Paulo

Dois jogos já foram realizados, mas é a partir de hoje que terá início de fato a disputa da Superliga Feminina, com a realização da primeira rodada. E o campeonato deste ano, no qual o Rexona/Ades defenderá o título, será de suma importância visando aos Jogos Olímpicos de 2016.

Será a última chance que o técnico José Roberto Guimarães terá para fechar o grupo que defenderá o bicampeonato olímpico. Em tese, ainda são cinco vagas abertas no grupo de 12 que jogarão no Rio de Janeiro. Campeãs em Londres, Dani Lins, Fabiana, Fernanda Garay, Jaqueline, Natália, Thaísa e Sheilla são nomes praticamente certos, assim como Camila Brait.

O UOL Esporte mostra para você quem joga a edição 2015/2016 da Superliga e tem grandes chances de estar na Olimpíada.

Levantadora

Gaspar Nobrega/Inovafoto/CBV
Macris disputou os Jogos Pan-Americanos pela seleção imagem: Gaspar Nobrega/Inovafoto/CBV

Macris (26 anos) - A boa temporada pelo Pinheiros na última temporada fez com que ela ganhasse oportunidade nos Jogos Pan-Americanos. Após um início inconstante, ela mostrou seu talento para brigar pela vaga de levantadora. Resta agora manter o desempenho pelo Brasília para chegar lá. 

Ana Tiemi (28 anos) - Fez parte do time que disputou os Jogos Pan-Americanos de Toronto (CAN) e terminou com a segunda posição ao perder a final para os Estados Unidos. Depois de dois anos na Turquia, retornou ao Brasil para defender o Bauru.
 
Roberta (25 anos) - Neste ano fez parte da seleção na fase final do Grand Prix como reserva de Dani Lins. Nesta temporada da Superliga terá ainda mais espaço no Rexona/Ades com a aposentadoria de Fofão.


Líbero

Divulgação/FIVB
Sassá virou líbero a pedido de Zé Roberto imagem: Divulgação/FIVB

Sassá (33 anos) - “Invenção” de José Roberto Guimarães, abandonou as funções ofensivas na seleção brasileira e começou a treinar como líbero. Com a pouca concorrência na posição e seu talento para passar a bola, ela tem tudo para crescer na posição. Defende o Brasília.

Léia (30 anos) - Está presente no grupo há um bom tempo e tem uma postura boa como reserva. Durante o Mundial de 2014, ela foi a única que não jogou e não reclamou por isso. Como a vaga titular pertence a Camila Brait, se Leia mantiver a qualidade de seu jogo, ela tem grandes chances de estar na Rio. Joga pelo Minas.

Central

Divulgação/FIVB
Adenízia esteve no grupo campeão olímpico em 2012 imagem: Divulgação/FIVB

Adenízia (29 anos) - A concorrência não é fácil para ela, mesmo assim sempre esteve no grupo da seleção brasileira e quase sempre correspondeu. O problema é o surgimento de novos nomes para sua posição. Terá de crescer com o Vôlei Nestlé para estar no grupo.

Carol (24 anos) - Foi uma das principais jogadoras da seleção quando o grupo foi dividido no meio deste ano. Mesmo assim, ela não conseguiu carregar o time ao título do Grand Prix. Essa experiência junto com o sempre bom desempenho do Rexona/Ades poderá fazer com que ela chegue em alta no meio do próximo ano.

Juciely (34 anos) - Teve destaque pela seleção brasileira nos dois últimos anos e é peça-chave no time do Rexona/Ades.

Ponteira

Divulgação / FIVB
Gabi é uma das jogadoras mais destacadas da nova geração imagem: Divulgação / FIVB

Gabi (21 anos) - Ela é nova e a esperança para o futuro do vôlei. Foi a principal atleta nos últimos dois títulos do Rexona/Ades na Superliga. Quando precisou assumir a responsabilidade na seleção, ela correspondeu. Basta manter o desempenho que deverá estar no grupo.

Suelle (28 anos)  Ela trocou o Sesi pelo Osasco nesta temporada e estará ao lado de diversas jogadoras que estarão na Rio 2016. O entrosamento aliado a sua qualidade poderá fazer com que ela ganhe sua oportunidade.

Mari Paraíba (29 anos) - Talvez seja o principal nome que ganhou espaço após a última Superliga. Sua temporada sólida ao lado de Jaqueline no Minas fez com que ela chegasse na seleção e recebesse muitos elogios da comissão técnica. Seu aprendizado no vôlei de praia é tido como uma de suas principais qualidades.

Oposto

REUTERS/Sergio Moraes
Tandara perdeu toda a temporada da seleção por causa de uma gravidez imagem: REUTERS/Sergio Moraes

Tandara (27 anos) - Sempre foi uma presença frequente na seleção brasileira até que ficou grávida e de fora dos treinos e competições neste ano. Se mantiver o desempenho antes da gravidez, a tendência é que ela retorne para o grupo rumo ao Rio. Está de casa nova. Defenderá o Minas, após deixar o praia Clube.

Monique Pavão (29 anos) - Tem sido presença constante na seleção brasileira desde 2013 e esteve no grupo que ficou com o terceiro lugar no Grand Prix deste ano e foi titular na fase final. Defende o Rexona/Ades.

Rosamaria (21 anos) - Ela teve sua oportunidade nos Jogos Pan-Americanos, mas não mostrou nada que a garantisse nos Jogos Olímpicos. Mas, ela também é tida como uma grande revelação do vôlei brasileiro e se destacou muito nas competições pela categoria de base neste ano, sendo campeã mundial sub-23. Ela trocou o Pinheiros pelo Minas e terá de se adaptar ao novo clube para buscar uma vaga.

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