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Phelps relembra detenção e reabilitação em 2014: 'não queria mais viver'

REUTERS/Pilar Olivares
Nadador foi detido dirigindo sob efeito de álcool. Acabou internado e perdeu o Mundial imagem: REUTERS/Pilar Olivares

Do UOL, em São Paulo

Michael Phelps viveu o fundo do poço em setembro de 2014. Poucos meses após abandonar a aposentadoria, o norte-americano foi detido na época por dirigir sob efeito de álcool na cidade de Baltimore. Diante da reincidência, o nadador – que havia sido detido dez anos antes pelo mesmo motivo – acabou internado em uma clínica de reabilitação.

O momento foi encarado com apreensão por técnicos e familiares de Phelps. A detenção foi sentida por todos em torno do maior medalhista olímpico de todos os tempos. Por isso, em matéria publicada nesta semana pela revista Sports Illustrated, amigos deixaram claro que temeram inclusive pela vida do astro.

“Honestamente, eu pensei que, do jeito que as coisas iam, ele iria acabar com a própria vida. Não se matar, mas algo pior que ser preso por dirigir bêbado”, disse Bob Bowman, técnico de Phelps.

Diante do incidente, Michael Phelps se desculpou publicamente pela detenção. Foi aí que a família tomou as rédeas e decidiu a internação. O ídolo das piscinas não foi inicialmente consultado, mas sentiu que era melhor acatar a decisão.

“Você podia ver que ele estava sentindo o peso de suas ações. Ele sabe que há crianças que o olham como um exemplo. Ele tem sua fundação. Ele sabia que havia decepcionado as pessoas, e não tinha ideia do que ia acontecer”, afirmou o farmacêutico Brian Shea, amigo de infãncia de Phelps na revista.

O caso atraiu a atenção da imprensa, que passou os dias em torno da casa da família de Phelps em Baltimore. “Eu estava em um lugar sombrio. Não queria mais viver”, disse o nadador, avalizando o temor de seu treinador.

À revista, Phelps admitiu ter sentido medo da internação. A detenção custou a ele também a presença no Mundial de Esportes Aquáticos de 2015, em Kazan (Rússia).

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