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TAS rejeita apelações de Bernardinho e Mario Jr. por suspensão no Mundial

Antonio Lacerda/EFE
Bernardinho foi suspenso pelas declarações após derrota para Polônia imagem: Antonio Lacerda/EFE

Da redação com Lancepress

O Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) rejeitou as apelações do técnico Bernardinho e do líbero Mario Júnior em relação à suspensão por 10 e 6 jogos, respectivamente, impostas pela Federação Internacional de Vôlei após o Campeonato Mundial da Polônia, em 2014.

A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) disse ter recebido a notificação, mas que a decisão nada muda, pois tanto o treinador como o jogador já haviam cumprido suas punições.

Bernardinho foi punido por declarações públicas difamatórias e conduta antidesportiva ao final do Mundial 2014. Já Mario Jr. recebeu punição por ter atirado uma toalha no rosto de um delegado oficial da FIVB após confusão em jogo com os donos da casa. Os brasileiros cumpriram as suspensões em partidas da Liga Mundial 2015.

O tribunal não encontrou deficiência processual na atuação dos órgãos judiciais da FIVB e rejeitou a contestação de que os tribunais da Federação teriam falhado no desempenho de suas funções, não agindo de forma imparcial e independente.

Em relação às declarações públicas feitas por Bernardinho à época, o TAS declarou que tais alegações contra uma Federação Internacional de esportes são sérias e prejudiciais mesmo quando tais declarações são infundadas. O argumento de que Bernardinho tinha direito a fazer comentários públicos baseado na "liberdade de expressão" foi igualmente indeferido.

"Vi tanta coisa feia, que é complicado. A Federação Internacional age de uma maneira baixa demais. Vi coisa acontecendo aqui. Escalação. No sentindo de desestabilizar. Nada influenciou. Mas é muito golpe baixo. e preocupa pelo futuro do vôlei, pois, como instituição, estamos um pouco desprotegidos neste sentido e a Federação está fazendo de gato e sapato da gente", disse o técnico ao SporTV em 2014.

 

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