#LendasOlímpicas-1: Carl Lewis foi gênio na pista. Fora, não sabia cantar

Ser apenas o segundo atleta da história a conquistar quatro medalhas de ouro numa mesma Olimpíada. Ser o mais rápido e saltar mais longe em três Jogos consecutivos. Conquistar nove medalhas de ouro em quatro edições da maior competição esportiva do mundo. Esses são apenas alguns dos grandes feitos de Carl Lewis, norte-americano do atletismo que inaugura nesta sexta-feira a nova série do UOL Esporte, #LendasOlímpicas.

Todas as sextas, você acompanhará as conquistas esportivas e os fatos inusitados dos principais nomes da história dos Jogos Olímpicos. Medalhas, recordes, grandes rivalidades, bastidores desconhecidos, gafes e dramas. Tudo em vídeos especiais sobre astros como Michael Jordan, Nadia Comaneci, Adhemar Ferreira da Silva, entre outras lendas.

Lewis começou a assombrar o mundo em Los Angeles-1984, quando repetiu feito que apenas Jesse Owens havia conseguido até então: subir quatro vezes ao lugar mais alto do pódio, sendo três provas de velocidade (100 m, 200 m e 4 x 100 m) e uma de campo (salto em distância). O que hoje parece ser fácil em tempos de Michael Phelps, naquela época era algo praticamente inalcançável.

Após novos títulos em Seul-88, Barcelona-92 e Atlanta-1996, com direito a um ouro tardio fruto do doping do grande rival Ben Johnson nos Jogos da Coreia do Sul, Carl Lewis se aposentou em 1997. Fora das pistas, porém, o fenômeno passou por problemas e fiascos na música, na política e teve desavenças até com aquele que se tornou seu grande substituto nas provas de velocidade: Usain Bolt.

Veja no vídeo acima por que Carl Lewis, hoje com 54 anos, foi um fenômeno do atletismo, mas uma sucessão de gafes fora do esporte.