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CBAt faz previsão otimista para Rio-2016: 'Uma ou duas medalhas, no máximo'

AP Photo/Kin Cheung

Fábio Aleixo

Do UOL, em São Paulo

Uma, no máximo duas medalhas. É isso que o Brasil ganhará nas provas de atletismo da Olimpíada de 2016. A afirmação é de Ricardo D'Ângelo, técnico-chefe da seleção  brasileira.

"Historicamente o Brasil ganha entre uma e duas medalhas, não mais que isso. E essa é nossa perspectiva para 2016.  Depois disso, é  seguir trabalhando duro para os próximos anos",  afirmou.

Se conseguir isso, o Brasil vai superar a campanha de Londres, quando saiu zerado.  No Mundial de Pequim,  em agosto,  só uma medalha veio, com Fabiana Murer,  a prata no salto com vara.

O presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt),  Antonio Carlos Fernandes evita fazer projeção,  mas concorda com o discurso de D'Ângelo.

"Está é a média  histórica, mas o importante para mim é  colocar o maior número  possível de atletas  na Olimpíada. No último Mundial, levamos 58 atletas.  Em 2016  estimamos algo entre 60 e 70", disse.

O cartola também reconhece que é  necessário pensar mais a longo prazo em busca de melhores resultados em 2020 e 2024.

"Foi isso que a China fez quando recebeu uma Olimpíada e o que o Japão está  fazendo", afirmou.

Toninho, como é  conhecido,  disse  ainda que nos próximos  dias todo o planejamento para 2016 será  finalizado,  assim como cronograma de treinos.  Ele antecipou, porém,  que Rio de Janeiro e São  Paulo serão  usadas como base de treinos.

"Faremos diversos campings aqui e estamos vendo de ter mais competições.  Equipes da França,  Ucrânia,  Rússia estão  nos procurando para fazer intercâmbios.

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