Altitude faz jogadores usarem balão de oxigênio no Pré-Olimpico de Basquete
A altitude de 2.250m da Cidade do México fez jogadores da Venezuela apelarem a balões de oxigênio na partida desta sexta-feira contra a Argentina pelo Pré-Olímpico das Américas de Basquete.
Após serem substituídos, Windy Graterol e José Vargas sentaram no banco de reservas e logo colocaram uma máscara para combaterem a falta de ar. Nos tempos técnicos, outros jogadores da equipe venezuelana também fizeram uso do objeto.
Os argentinos, em compensação, nada sentiram e não usaram máscaras em nenhum momento do triunfo por 77 a 68 que garantiu a ida para a segunda fase com a primeira posição do Grupo B com 100% de aproveitamento em quatro jogos. Os venezuelanos também avançaram, com duas vitórias e duas derrotas.
O UOL Esporte procurou a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) para saber se os jogadores brasileiros que participam do torneio têm sentido alguma dificuldade de respiração e foi informado que até o momento nenhum atleta do time nacional se queixou de problemas. A entidade informou ainda que não está levando balões de oxigênio para o banco de reservas.
Segundo estudos, um ser humano pode ter problemas para respirar em altitudes superiores a 2 mil metros.