Sobrinho de Oscar garante vaga olímpica no vôlei de praia ao lado de Alison

Do UOL, em São Paulo
Divulgação/FIVB
Alison e Bruno Schmidt comemoram vaga para os Jogos de 2016 no vôlei de praia

A dupla Alison e Bruno Schmidt garantiu sua presença nas Olimpíadas do Rio de Janeiro. Neste fim de semana, os dois avançaram à semifinal do Grand Slam de Olstzyn, na Polônia, e com isso não podem ser mais alcançadas pelos rivais na briga pela vaga em 2016.

Bruno é sobrinho de Oscar Schmidt, ícone do basquete nacional que disputou as Olimpíadas de 1988, 1992 e 1996. Em 2016, o jovem jogador terá a chance de ir aos Jogos pela primeira vez, e ao lado de um jogador experiente. Alison foi prata em 2012, atuando ao lado de Emanuel.

Como país-sede, o Brasil tem direito a duas duplas em cada gênero na disputa de vôlei de praia. Uma das vagas será definida de acordo com o desempenho dos atletas ao longo de 2015. O ranking avaliado pela CBV (Confederação Brasileira de Futebol} leva em conta os nove principais eventos do esporte na temporada, com direito a dois descartes, e somente a melhor dupla garante vaga direta.

Com o resultado na Polônia, Alison e Bruno Schmidt chegariam a pelo menos 4.600 pontos. Evandro e Pedro Solberg, que estão na segunda colocação, têm apenas 3.200 e não conseguem mais alcançar os líderes que, desta forma, garantem a vaga nominal nos Jogos, como Larissa e Talita haviam feito na última sexta.

“Só nosso time realmente sabe o que a gente enfrentou para conquistar essa vaga com bastante louvor. Passamos por muita coisa, mas foi válido, pois tudo isso fez o time ganhar corpo e se fortalecer. É meu primeiro ciclo olímpico e ao lado de um parceiro experiente e que tem muita vontade, é um guerreiro dentro de quadra”, disse Bruno, segundo a CBV.

“Sempre foi difícil, desde o primeiro dia de treinos, saber se eu voltaria a jogar, a pular. Não tenho palavras, estou muito feliz de ter voltado aos Jogos Olímpicos. Muita gente não acreditou, mas muita gente também esteve ao meu lado. Meu parceiro, minha equipe, minha família, torcida, eles me deram força para voltar a fazer o que eu mais gosto, que é jogar voleibol e representar meu país”, disse Alison, que passou por uma cirurgia no joelho e uma apendicite meses antes do começo da parceria com Bruno.

Agora, as demais duplas brasileiras seguem trabalhando para conseguirem a segunda vaga disponível, que será definida pela CBV por convocação, em janeiro.