Medalhista no Pan tem casa assaltada e destruída no Rio de Janeiro
David Albino, medalhista de bronze na luta olímpica nos Jogos Pan-Americanos de Toronto (CAN) em julho, teve sua casa no Rio de Janeiro assaltada e destruída na última sexta-feira. Entre os diversos objetos levados estão os uniformes da seleção brasileira utilizados pelo atleta no Pan, laptop, dinheiro, aparelho de som , malas e até uma TV de 50 polegadas. As portas foram todas arrombadas com uma marreta.
A medalha ganha por David não foi levada pelo bandido pois o atleta estava com ela em uma gravação que fazia em São Paulo. Ele foi informado do roubo por intermédio de um amigo que mora com ele no bairro São Francisco Xavier, próximo à Vila Olímpica da Mangueira. Um Boletim de ocorrência já foi registrado e a perícia examinou a casa do lutador.
"Nunca havia assaltado na minha vida. É a primeira vez que isso acontece. Moro em Capão Redondo (um dos bairros mais violentos de São Paulo) e aqui deixo minha casa aberta e nunca me levaram nada. Ainda não tenho ideia do tamanho do prejuízo, só a TV custou mais de R$ 3 mil. Mas tem também o valor sentimental das roupas, que eram especiais para mim. Agora só terei roupas do COB (Comitê Olímpico do Brasil) na Olimpíada", afirmou o atleta ao UOL Esporte.
Albino acusou o pedreiro que trabalhava em sua casa de ser o responsável pelo roubo. Seu nome, inclusive, já foi informado à polícia.
"Foi o pedreiro que roubou a minha casa. Ele estava fazendo uns serviços lá há cerca de um mês e meio e vi que estavam sumindo as minhas coisas. Na quarta-feira eu o dispensei e expliquei o que estava acontecendo. na quinta-feira vim para São Paulo, e ele sabia disso. Na sexta-feira, ele apareceu lá em casa e a vizinha perguntou o que ele estava fazendo. Ele disse que estava ali para pintar. Ele aproveitou para arrombar a casa, pois não tinha mais a chave, e levar tudo. Ele quebrou tudo na marretada", contou Albino.
"Quando fiquei sabendo, liguei para a mulher do pedreiro e ela me disse que ele tinha ido embora de casa. Aí expliquei o que tinha acontecido. Espero que a polícia ache ele, até para que não cometa este crime na casa de outras pessoas", afirmou Albino, que é terceiro sargento da Marinha.