Foram reformar uma creche e encontraram um ouro olímpico. De 83 anos!
O sonho de ganhar uma medalha olímpica faz parte da vida de qualquer atleta a partir do momento em que decide competir no esporte de alto nível e serve ao seu país no esporte. Uma vez com uma medalha garantida, ela será guardada no lugar mais seguro que seu ganhador possa imaginar. Foi o que fez o remador alemão Horst Hoeck, medalhista de ouro em 1932.
Hoeck, no entanto, guardou bem até demais a sua medalha de ouro dos Jogos Olímpicos de 1932, disputados em Los Angeles, nos Estados Unidos. Tão bem que acabou esquecida até a última semana, quando finalmente foi encontrada, por acaso.
A história nada convencional se passou em Kleinmachnow, que fica ao sul de Berlim, onde o remador campeão olímpico viveu até Guerra Fria (1945) começar. A família fugiu da Alemanha Oriental para a Ocidental logo no começo das tensões entre EUA e União Soviética e a medalha acabou ficando para trás.
Ali, onde o campeão olímpico viveu, hoje é uma creche. Por anos nada foi encontrado. Ninguém imaginava que em uma das paredes da casa havia algo tão precioso até uma reforma começar. Os encanamentos começaram a ser trocados e uma pequena caixa foi encontrada. Dentro dela estava a medalha de Horst Hoeck.
O objeto foi reconhecido como legítimo por historiadores e no último final de semana o verdadeiro dono foi descoberto.
O remador campeão olímpico, no entanto, não pode ver sua medalha mais uma vez. Ele faleceu em 1969. O bem precioso acabou ficando com a filha Karin Isermann. “Eu estou muito feliz. Mas, por outro lado, eu estou triste porque o meu pai não pode ver a medalha novamente”, disse a herdeira à imprensa internacional.