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EUA dizem que 'seria fácil' culpar lagoa do RJ por problemas estomacais

Salvador Scofano/Divulgação
Remadores competiram no Rio na última semana imagem: Salvador Scofano/Divulgação

Do UOL, em São Paulo

A equipe americana de remo não quis responsabilizar a água da Lagoa Rodrigo de Freitas pelo problema estomacal que atingiu 15 membros da delegação de remo após o Mundial Júnior, realizado na última semana.

"Nossa equipe vai rever os detalhes das doenças para avaliar as áreas de risco e protocolo futuro. Seria fácil, mas irresponsável de nossa parte imediatamente assumir que o local de remo é o ponto principal ou única exposição que causou as doenças", disse Glenn Merry, presidente da delegação americana, em entrevista à Reuters.

Merry também ressaltou o fato dos técnicos estarem doentes (são 11 atletas e quatro treinadores). Para ele, isso pode indicar que o problema pode não estar relacionado com a água.

Marcelo Neves, um dos gerentes responsáveis pela organização da competição, também falou sobre o tema, defendeu e água e disse que a lagoa está melhor do que no passado.

“Frequento há mais de 30 desde os 3 anos, nesse tempo, nunca vi doença. Não vi ninguém com doença relacionada a qualidade da água como hepatite, nunca vi. Qualidade hoje é muito superior que a 5 ou 10 anos atrás”, disse ao SporTV.

De acordo com reportagem publicada pela AP no fim de julho, testes revelaram alta presença de vírus conhecidos por causar doenças estomacais, respiratórias e outras, incluindo diarreia aguda e vômitos, nas águas da Baía de Guanabara, Lagoa Rodrigo de Freitas e na praia de Copacabana

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