Arthur Zanetti e jovem de 15 anos dão medalhas de ouro ao Brasil na Copa
Bruno DoroDo UOL, em São Paulo
O campeão olímpico das argolas em 2012 Arthur Zanetti deu mais uma mostra de que é o homem a ser batido neste aparelho. Neste domingo, ele conquistou com sobras a medalha de ouro da etapa de São Paulo da Copa do Mundo, disputada no Ginásio do Ibirapuera.
O atleta anotou 15,900 em sua apresentação e faturou o terceiro ouro em três etapas que disputou na Copa em 2015. Já havia obtido o primeiro lugar em Cottbus (ALE) e Doha (QAT).
A nota obtida neste domingo foi inferior à que conseguiu na sexta-feira. Durante a eliminatória, anotou 16,050, a melhor nota de sua carreira.
"Foi uma série boa, bem encaixadinha. O critério hoje é diferente, mais rígido. Graças a Deus deu tudo certo e consegui esta medalha maravilhosa para o torcedor brasileiro. O público me ajudou muito, é muito bom competir em casa. Esta competição foi maravilhosa", disse Zanetti.
E não foi apenas ele quem brilhou nas argolas em um Ibirapuera lotado. Henrique Flores completou a dobradinha brasileira ao ficar com a medalha de prata ao anotar 15,100.
"O objetivo sempre foi a dobradinha. Não estou 100%, ainda estou voltando de lesão. Geralmente minha nota é mais alta, mas ainda dá tempo de arrumar. Ouvir esta torcida gritar por você, não tem explicação. Foi uma delícia competir aqui", disse Flores.
Com 15,000, o argentino Frederico Molinaria terminou na terceira colocação.
Flávia Saraiva brilha e ganha sua 1ª medalha de ouro, no solo, e depois é prata na trave
Em sua primeira competição entre as adultas, Flávia Saraiva - de apenas 15 anos e 1,33m - encantou o público e deixou o Ibirapuera com a medalha de ouro no solo. Em uma apresentação que arrancou aplausos e muitos gritos, ela obteve nota 13,625. Nas eliminatórias, na sexta-feira, ela também já havia sido a melhor.
A segunda posição na prova ficou com a alemã Elisabeth Seitz, com a nota 13,400 e o bronze com a letã Valerija Grisane, que fez 13,325.
Outra brasileira na prova, Lorrane Oliveira ficou com o oitavo e último posto. Ela teve falhas em sua apresentação e tirou apenas 12,400.
Pouco mais de uma hora depois, Flávia voltou ao tablado para a sua apresentação na trave e conquistou mais uma medalha. Desta vez, ficou com a prata ao anotar 15,100. O ouro ficou com a chinesa Chnasong Shang - 15,400. A alemã Sophie Scheder foi bronze, com 14,00.