Sede do remo na Rio-2016 aparece com 32 toneladas de peixes mortos
A Lagoa Rodrigo de Freitas foi destaque na imprensa internacional nesta quarta-feira: o jornal inglês The Guardian destacou que a organização das Olimpíadas do Rio-2016 retiraram cerca de 32 toneladas de peixes mortos do local, que servirá para as provas de remo e canoagem no ano que vem.
Para conseguir fazer a limpeza, foram necessários cerca de 60 funcionários retirando os animais que flutuavam pela baía. O jornal conversou com especialistas que estavam presentes durante a operação e levantou duas hipóteses para a morte de peixes: poluição excessiva do local ou uma queda na temperatura da água que afetou todo a biodiversidade do local.
"Se não localizar o que está causando a falta de oxigênio, este problema vai continuar até as Olimpíadas. Vai ser o caos no Rio de Janeiro", disparou Wanderlei da Silva, conhecido como 'Auau', um ativista na defesa dos animais.
O remador João Gabriel Raze, disse que a poluição atrapalha seus treinamentos. "Você está remando, se sente mal, enjoado. Aí para o treino. A pá do remo atrapalha, como é muito peixe, atrapalha o equilíbrio do barco", reclamou.
O jornal ainda lembra que o governo do Rio de Janeiro prometera que reduziria 80% dos objetos flutuantes da Baía de Guanabara, outro local de competição da Rio-2016. Isso, porém, não deve ser cumprido até os Jogos Olímpicos, gerando preocupação dos organizadores do evento.
*Atualizada 16 de abril, às 9h