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Maior atleta da história quase terminou pelado sua 1ª vez em Olimpíadas

Ross Kinnaird /Allsport
Michael Phelps em sua primeira vez nos Jogos Olímpicos, nas eliminatórias dos 200m borboleta em Sydney-2000 imagem: Ross Kinnaird /Allsport

Bruno Doro

Do UOL, em São Paulo

O ano era 2000, nas Olimpíadas de Sydney. Michael Phelps, hoje o atleta mais importante da história dos Jogos Olímpicos, tinha apenas 15 anos e estava em sua primeira aventura olímpica. O nervosismo de um adolescente, porém, quase fez com que a histórica carreira do nadador norte-americano começasse com uma cena cômica.

“Eu sonhava com as Olimpíadas desde os sete anos de idade. E ainda lembro do que aconteceu em 2000, nas primeira vez. Eu lembro de ter chegado até a borda da piscina, olhado em volta e ficado maravilhado. Fiquei tão impressionado com aquele ambiente que nem mesmo lembrei de amarrar o traje para a prova. Fiquei apenas olhando”, contou Phelps, durante um evento em São Paulo.

Para sorte de Phelps, a calça usada naquela Olimpíada se manteve colada ao corpo e ele chegou ao final da prova sem incidentes. Nas eliminatórias, venceu sua bateria. Na semifinal, terminou em terceiro. Na final, ficou fora do pódio, terminando em quinto lugar – o ouro foi conquistado por outro americano, Tom Malchow.

O esquecimento, porém, não chega a ser uma surpresa. Quando começou a nadar, Phelps era um garoto hiperativo e com déficit de atenção – tomava medicamento para isso, inclusive. Em seu primeiro campeonato nacional que disputou depois de começar a ser treinado por seu guru, Bob Bowman, um episódio assim já tinha acontecido.

Então com 13 anos, Phelps subiu ao bloco de largada sem os óculos. Bowman percebeu, mas resolveu que não faria nada para ajudar o pupilo. “Eu poderia ter buscado os óculos, mas resolvi deixar como estava e ver o que ele faria”, lembrou o técnico em uma entrevista à Reuters, em 2012. O garoto venceu a prova.

Hoje com 29 anos, Phelps espera o fim de uma suspensão (recebida após ser flagrado dirigindo embriagado nos EUA) para voltar a competir. Ele esteve no Brasil durante a semana para inaugurar uma loja de um dos seus patrocinadores. Treinou na Hebraica, mas não falou sobre os planos para o retorno. Ele está proibido de competir até o dia 6 de abril e, teoricamente, sua suspensão também o tira do Mundial de Kazam, em agosto. A pena, porém, pode ser revista.

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