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COI minimiza denúncias de corrupção e vê esporte brasileiro em evolução

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Rodrigo Mattos e Vinicius Konchinski

Do UOL, no Rio de Janeiro

A esgrimista Elora Pattaro abandonou o esporte se dizendo farta da corrupção no sistema esportivo brasileiro. A CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) foi atingida por seguidas denúncias de desvio de dinheiro em sua gestão. Outras entidades como taekwondo e tênis também sofrem investigações sobre seus dirigentes. Uma parte dos atletas reclama que a má gestão os impede de receber os recursos do governo federal que sofreram grande aumento por conta da Olimpíada Rio-2016.

Apesar de conhecer uma parte das denúncias, o COI (Comitê Olímpico Internacional) entende que os Jogos têm, sim, proporcionado uma evolução para o esporte nacional. É a opinião do presidente do comitê Thomas Bach, baseado em resultados internacionais recentes.

"Vemos melhorar a infraestrutura dos esportes com a Olimpíada, e isso fica para os atletas. Não posso falar sobre comentários de diferentes atletas porque não conheço esses detalhes. Fomos informados sobre o vôlei, mas o caso foi corrigido e o dinheiro foi distribuído para os jogadores. De qualquer jeito, não pode ser tão má a gestão se olhar os resultados. Eles (brasileiros) estão indo melhor do que nunca antes. Acredito que o apoio está melhorando de um jeito ou de outro", disse o dirigente neste sábado, após reunião no Rio de Janeiro.

Bach afirmou que o comitê está olhando para a governança das diversas associações nacionais. Ainda lembrou iniciativas dos altos dirigentes do COI para incentivar o esporte no Rio de Janeiro. Como ex-esgrimista, ele iria visitar crianças para uma aula do esporte. Outros membros, como o campeão olímpico Serguei Bubka, estão fazendo o mesmo.

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